2012/10/15
Iliteracia política
Etiquetas: Impostos, socialismo
2012/10/01
O Inverno Árabe
Etiquetas: Em defesa do Ocidente
O azar de Passos Coelho
Etiquetas: Impostos, União Europeia
A culpa é do capitalismo
Etiquetas: Capitalismo, Impostos, socialismo, União Europeia
Ilusões, expectativas e manifestações
Etiquetas: Impostos, PREC, Sindicatos, socialismo, União Europeia
2012/09/18
Uma sequência para o futuro
Já aqui expusemos a leitura de Vladimir Bukovsky, assente em factos políticos, de que a União Europeia se está a tornar numa União Soviética com capital em Bruxelas, augurando igualmente a queda da União Europeia, à semelhança do que aconteceu com a União Soviética. É por isso que ele assevera: nós já vivemos o vosso futuro. É claro que, assim como os burocratas do PC soviético garantiam no dia anterior à queda que a URSS estava firme, os burocratas de Bruxelas garantem que a UE está firme. Até quando?
http://www.youtube.com/watch?v=bM2Ql3wOGcU
Se Barack Obama vencer as eleições de 6 de Novembro, o que é mais provável que o contrário, pode muito bem vir a acontecer, em virtude disso, que a União Europeia esteja já a viver o futuro da América.
Uma sequência deveras sugestiva.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Eleições Americanas, União Europeia
2012/09/17
Protestos e ilações
Bem podem dizer que as manifestações foram apartidárias, mas basta ver os pormenores de organização, palavras de ordem, acidentes e incidentes, gente em acção de cara tapada, para perceber que ali há núcleo duro e a mãozinha de profissionais de partidos e sindicatos. As manifestações que se viram, sobretudo em Lisboa e no Porto, obviamente, não surgiram espontaneamente nem tiveram origem em gente inexperiente. O facto do protesto ter acontecido em dia 15, à semelhança de outros em dia 15 já ocorridos em Portugal e noutros países europeus é algo de muito sugestivo...
Não vale a pena dizer que houve gente de "direita" que também se associou ao protesto, porque em Portugal não há direita capaz de fazer protestos e manifestações destas. Algumas pessoas de direita podem ter ido atrás, como sempre, mas não controlaram o processo.
Digamos que a dureza do momento, em que a insensatez e a inabilidade desse desastre comunicativo que é o governo se cruza com o inferno sindical, fez com que muitas pessoas fossem atrás.
Os portugueses continuam à espera de um Estado que lhes dê tudo ou quase. Os políticos, em nome do Estado, continuam a prometer tudo ou quase. Passos Coelho governa como um verdadeiro socialista: impostos, impostos, mais impostos, para esse sorvedouro que é o Estado social, insustentável, à custa de quem produz riqueza para alimentar o que produz défice e dívidas. José Sócrates não faria melhor. Os vários estatalistas estão furibundos: Passos Coelho roubou-lhes a receita. Mas, como já sabemos, um Estado que promete tudo é um Estado que pode tirar tudo.
Alguns dizem que é preciso um novo 25 de Abril. Para quê? Para daqui a 38 anos voltar ao mesmo? Além de que a História não se repete, em 1974 o novo regime tinha muitos tachos na administração pública e no Estado para dar aos partidos, os cofres do Banco de Portugal estavam cheios e a situação económica e financeira era bem mais favorável, enfim, havia muitos recursos para estoirar, como efectivamente aconteceu. Hoje, a administração pública está lotada, os cofres do Banco de Portugal estão bem mais pobrezinhos, os bancos estão sem dinheiro, a população está envelhecida e a única coisa que existe com fartura são dívidas. Os nossos manifestantes bem podem gritar pela queda do governo, por mudanças, prometer o que quiserem. O que têm eles para dar? O que têm eles para oferecer? Dívidas.
Todos dizem que é preciso mudar de política. Mas quem é que quer mudar? Os sindicatos querem mudar? Os políticos querem mudar? Os funcionários públicos querem mudar? Os senhores do Estado querem mudar? Claro que não, todos querem manter as posições que têm. Eles querem que os outros mudem, mas acontece que já não podem. Uns não podem, outros não querem mudar. Eis que chegámos a um impasse no regime. Não é apenas o governo A ou B, os partidos C ou D que estão em crise. É o regime.
Não vale a pena insistir no modelo social europeu. Está falido. Não percam tempo.
"Baixem os impostos e cortem na despesa, mas cortem drasticamente! Limpem a casa e esqueçam o modelo social europeu. O tempo para fazer alguma coisa já se esgotou. Foi ontem" (John Cochrane, conselheiro económico de Mitt Romney, citado pela revista Sábado)
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Impostos, Sindicatos, socialismo, União Europeia
A colheita da tempestade
Setembro. Aproxima-se o Outono. É época de colheitas.
Os EUA estão a colher, talvez agora mais do que nunca, uma onda de protestos violentos em quase todos os países muçulmanos - é curioso que os nossos ateus de serviço indignam-se que haja países cristãos, mas já não se importam nada de chamar a estes países muçulmanos.
Este tipo de reacção, previsível para quem conhece o tipo de populações e de cultura em questão, permite que os ocidentais, mais uma vez tenham oportunidade de ver e estudar o comportamento dos muçulmanos quando consideram que as suas convicções religiosas foram ofendidas. Isto é tanto mais importante quanto no ocidente se desprezam, em público e privado, as convicções dos cristãos, incluindo perseguições aos cristãos por ostentarem símbolos religiosos. Onde está a equidade? Onde está a tolerância de que os ateus tanto dizem apreciar? É claro que a tolerância é só para eles, e destina-se a silenciar os outros, neste caso os cristãos.
A superficialidade e o primarismo destes protestos violentos contra embaixadas americanas e ocidentais é evidente, pois que ninguém consegue saber se a origem do famoso filme injurioso para os muçulmanos é americana. E se não for? E se o filme foi realizado e lançado nesses próprios países muçulmanos para atiçar as massas, destruir alvos americanos e demonizar o Ocidente? Aqui temos mais outro sinal de como funcionam as coisas nos países islâmicos.
Esta violência que os EUA, e por tabela todo o ocidente, colhem no Médio Oriente e demais países de maioria islâmica, levada a cabo por movimentos fundamentalistas islâmicos são o curioso resultado da política externa dos EUA nos últimos anos, sobretudo através de uma ingénua expectativa acerca da primavera árabe, considerando que os vencedores dessas mudanças no Egipto, na Tunísia, na Síria, etc, seriam automaticamente amigos dos EUA pelo facto de os terem apoiado na luta contra os anteriores líderes. Nada mais falso.
O curioso é que isto está a acontecer em países cujos regimes foram instalados com a ajuda, mais ou menos directa, dos EUA. Devia dar-lhes que pensar a política de ajudar os movimentos político-religiosos islâmicos.
Vamos ver se Romney-Ryan conseguem pegar correctamente neste assunto e desfazer o mito Obama.
http://www.foxnews.com/world/2012/09/14/violence-spreads-across-middle-east-over-anti-islam-film/
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Eleições Americanas, Em defesa do Ocidente
2012/09/13
Os pobres de Obama
Outro mito, dentro do mito Obama, é que ele é o "garante" dos pobres. Pois é, olhem os pobres do Obama... são todos pobres.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Eleições Americanas
Fanatismo?
A (in)coerência dos animalistas
O que vale mais na moral animalista?
Não tenho especial interesse por touradas, não sou "aficionado", embora ache muito interessante a arte da cavalaria. Mas, a fixação dos animalistas pelas touradas e o seu desprezo por todos aqueles que diariamente são abortados na Clínica dos Arcos e nos hospitais públicos, tornam-me indiferente perante o seu ruído, que não é mais que hipocrisia.
É caso para lhes dizer: querem acabar com as touradas? Quando as leis que facilitam o aborto forem abrogadas, então podemos falar nesse assunto.
Até lá, não!
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em Defesa da Vida
REDUZIR A DESPESA POUPANDO VIDAS E FAMÍLIAS
Não ignorando a grave crise em que nos encontramos, oferece-nos as maiores dúvidas que as necessárias poupanças a que todos, Estado e sociedade, estão convocados, devam ser realizadas à custa da mais esforçada das instituições sociais, a da família, em particular daquelas que desempenham um papel social mais relevante, tendo e criando os seus filhos (contribuindo assim para a riqueza do país, actual e futura, e o desenvolvimento da actividade económica a contraciclo da presente recessão) e cuidando dos mais frágeis da nossa sociedade.
Acresce ainda que, perversamente, essa medida pode contribuir para uma ainda maior quebra da natalidade, onde recorde-se quase todos os anos atingimos mínimos históricos e cujo impacto para a sustentabilidade do sistema de segurança social e, em última análise, de Portugal têm sido já muito referidos.
Reconhecendo, no entanto, que existe de facto um esforço financeiro que deve ser feito e que todos estamos moralmente obrigados a colaborar com o Governo nesta missão patriótica de diminuir a dívida, saldar o défice e pôr as contas públicas em ordem, vem a Federação Portuguesa pela Vida, chamar a atenção para as poupanças na despesa do Estado que poderiam representar as seguintes medidas que, juntamente com outras que a FPV e as suas associadas têm vindo a apresentar e estão disponíveis para discutir, poderão atingir os 154 milhões que se procura esportular todos os anos às famílias portuguesas com maiores encargos.
Essas medidas são:
1. O fim do financiamento público da prática do aborto legal, na medida em que da resposta que os portugueses deram à pergunta do referendo de 2007 não decorre que o aborto a pedido da mãe, deva ser pago pelo Estado.
2. O fim de todas as benesses sociais, laborais e financeiras, ligadas à prática do aborto legal, nas que se incluem, entre outras, o transporte e alojamento pago às mães e seus acompanhantes que realizam abortos fora da sua área de residência, ou as licenças “de maternidade” e os subsídios relacionados - superiores aos de uma baixa médica -.
3. O fim das condições privilegiadas - únicas - de pagamento às instituições privadas em que se realiza o aborto legal.
Procedendo como acima recomendado o governo português não só reduzirá a despesa pública como assumirá o seu compromisso com o aumento da natalidade e desse modo para a existência de outras pessoas que no decorrer da sua vida contribuirão para a criação de emprego (professores, educadoras de infância, médicos pediatras e obstetras, etc.), para o desenvolvimento da actividade económica e para a sustentabilidade do Estado Social (recordamos que em 2030 as contribuições anuais para a segurança social que o Estado português “aceitou” perder por via das pessoas que não nasceram como resultado do aborto “por opção da mulher” montam já a um valor próximo dos 250 milhões de euros a preços actuais).
Lisboa, 3 de Setembro de 2012
www.federacao-vida.com.pt
Etiquetas: Em Defesa da Vida, Impostos, União Europeia
A mensagem de Passos Coelho ou o Estado que pague a crise
Coisas simples.
Que vêm aí mais medidas de austeridade, que vão recair mais uma vez, como quase sempre, sobre o sector privado e sobre as famílias, sobretudo aquelas que mais filhos têm, seja pelo aumento das contribuições sociais de 11% para 18% (o que equivale ao roubo de um mês em quatorze), seja pelos novos escalões de IRS, seja pela quase inexistência de deduções fiscais com despesas dignas desse nome.Sobrecarrega-se o sector privado que alimenta o Estado e o funcionalismo público.
No Estado fica tudo na mesma: a subida das contribuições sociais de 11% para 18% é compensada pela devolução de um dos meses anteriormente cortado.
A única boa notícia é a descida das contribuições sociais das empresas de 23,75% para 18%. Vamos ver se isso tem reflexos na criação de trabalho...
Com o défice do Estado - sempre o Estado... - a derrapar e a lei dos compromissos a ser desobedecida, Passos Coelho comporta-se como qualquer socialista: sobrecarrega ainda mais aqueles que produzem riqueza e não averigua o porquê da gestão danosa do Estado. Não se diz o que causou a derrapagem do défice, nem se apontam os responsáveis. No Estado português é assim: não há responsáveis, tudo acontece impunemente.
Mas, acima de tudo, a mensagem de Passos Coelho à navegação é esta: os senhores do Estado podem continuar com a sua gestão fraudulenta e danosa, com o défice sempre acima do previsto, porque cá está o sector privado para pagar.
É por isso que muitos jovens, por sinal os mais válidos profissionalmente, lhe dizem: adeus Coelhinho, que vou emigrar! Arriscamo-nos a ficar cá com a canga dos aparelhos partidários, que seca tudo à sua volta.
E que tal se fosse o Estado a pagar a crise?
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Impostos, União Europeia
2012/09/03
Onde é que há-de ser?
O secretário-geral do PC asseverava há dias que a história do séc.XX não está na Torre do Tombo, mas sim nos arquivos da RTP. Se a RTP for privatizada, o que fazer, onde guardar os arquivos que pertencem à história do séc. XX português?
Ora, era de esperar tudo menos que o sr. Jerónimo se atrapalhasse com esta pergunta. Porque no Partido Comunista existe uma longa experiência do que fazer com os arquivos.
Tal como em 1974 com os arquivos da PIDE, aqueles que não estão na Torre do Tombo, ele bem sabe que a solução é levar os arquivos da RTP para a Praça Lubyanka.
Fácil.
manuelbras@portugalmail.pt
O contributo da esquerda para resolver a crise
Mas, desta vez, tanto do governo francês, como da bancada parlamentar do PS, vêm duas medidas imprescindíveis para combater a crise. Amigos, com isto, a crise já foi embora... Podem crer.
http://online.wsj.com/article/SB10000872396390444812704577611741069429410.html?mod=WSJEurope_hpp_LEFTTopStories
http://www.ionline.pt/portugal/parlamento-volta-discutir-adopcao-casais-homossexuais
Por cá, já se percebeu que a aposta do PS é na confusão, como forma de, na prática, conseguir o mesmo com outro nome: co-adopção. Uma preciosidade.
Pobres das vítimas, disfarçadas de crianças, que vierem a ser submetidas a estas aberrações de gente sem miolos.
Não há nada como ter uma mãe e um pai de carne e osso. A lei é esta. Não há outra.
manuelbras@portugalmail.pt
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2012/08/30
"Ocidente" e Pussy Riots
Mas, se queriam uma acção simbólica e política anti-Putin, porque não a fizeram no Kremlin, o centro de gravidade político da Rússia?
Os factos objectivos revelam a intenção, não de atingir Putin, mas sim a Igreja Ortodoxa e, em geral, os cristãos, ou não fosse esse grupo "punk" um reportório do ateísmo militante. Segundo a narrativa da imprensa "imparcial", se um grupo de ateus ataca e insulta os cristãos, é o legítimo exercício de liberdade de expressão. Se os cristãos se defendem e respondem, então isso já é fanatismo e um ataque à liberdade de expressão dos ateus.
Em resumo, a liberdade de expressão funciona sempre a favor dos ateus. Aos cristãos, a única coisa que os ateus fazem o favor de lhes permitir é suportar os insultos: deve ser mais um dos "direitos humanos".
Mas, se as "jovens" são assim tão heróicas e destemidas, porque é que não fizeram as suas "performances" dentro de uma mesquita? Pois é...
Etiquetas: Em defesa do Ocidente
Isto sim, é cultura!
Por causa de uma corrida de touros em Viana do Castelo, voltamos mais uma vez à interminável discussão do que é cultura e do que não é.
O que nos vale é que temos gente qualificada para nos dizer isso. Senão, como poderíamos saber? Haja alguém que nos ilumine.
Mas, no mundo da cultura, felizmente, nem tudo é discutível. Por exemplo, a Clínica dos Arcos é um desses casos. Ninguém duvida que as suas actividades, inspiradas no mais profundo humanismo, definem por excelência o que é cultura.
Isso, sim, é cultura, e da boa. E quem sabe, paga com os impostos dos portugueses.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em Defesa da Vida