2012/09/13
A mensagem de Passos Coelho ou o Estado que pague a crise
Com a mensagem de 17 minutos ao País, o que quis Passos Coelho transmitir?
Coisas simples.
Que vêm aí mais medidas de austeridade, que vão recair mais uma vez, como quase sempre, sobre o sector privado e sobre as famílias, sobretudo aquelas que mais filhos têm, seja pelo aumento das contribuições sociais de 11% para 18% (o que equivale ao roubo de um mês em quatorze), seja pelos novos escalões de IRS, seja pela quase inexistência de deduções fiscais com despesas dignas desse nome.Sobrecarrega-se o sector privado que alimenta o Estado e o funcionalismo público.
No Estado fica tudo na mesma: a subida das contribuições sociais de 11% para 18% é compensada pela devolução de um dos meses anteriormente cortado.
A única boa notícia é a descida das contribuições sociais das empresas de 23,75% para 18%. Vamos ver se isso tem reflexos na criação de trabalho...
Com o défice do Estado - sempre o Estado... - a derrapar e a lei dos compromissos a ser desobedecida, Passos Coelho comporta-se como qualquer socialista: sobrecarrega ainda mais aqueles que produzem riqueza e não averigua o porquê da gestão danosa do Estado. Não se diz o que causou a derrapagem do défice, nem se apontam os responsáveis. No Estado português é assim: não há responsáveis, tudo acontece impunemente.
Mas, acima de tudo, a mensagem de Passos Coelho à navegação é esta: os senhores do Estado podem continuar com a sua gestão fraudulenta e danosa, com o défice sempre acima do previsto, porque cá está o sector privado para pagar.
É por isso que muitos jovens, por sinal os mais válidos profissionalmente, lhe dizem: adeus Coelhinho, que vou emigrar! Arriscamo-nos a ficar cá com a canga dos aparelhos partidários, que seca tudo à sua volta.
E que tal se fosse o Estado a pagar a crise?
manuelbras@portugalmail.pt
Coisas simples.
Que vêm aí mais medidas de austeridade, que vão recair mais uma vez, como quase sempre, sobre o sector privado e sobre as famílias, sobretudo aquelas que mais filhos têm, seja pelo aumento das contribuições sociais de 11% para 18% (o que equivale ao roubo de um mês em quatorze), seja pelos novos escalões de IRS, seja pela quase inexistência de deduções fiscais com despesas dignas desse nome.Sobrecarrega-se o sector privado que alimenta o Estado e o funcionalismo público.
No Estado fica tudo na mesma: a subida das contribuições sociais de 11% para 18% é compensada pela devolução de um dos meses anteriormente cortado.
A única boa notícia é a descida das contribuições sociais das empresas de 23,75% para 18%. Vamos ver se isso tem reflexos na criação de trabalho...
Com o défice do Estado - sempre o Estado... - a derrapar e a lei dos compromissos a ser desobedecida, Passos Coelho comporta-se como qualquer socialista: sobrecarrega ainda mais aqueles que produzem riqueza e não averigua o porquê da gestão danosa do Estado. Não se diz o que causou a derrapagem do défice, nem se apontam os responsáveis. No Estado português é assim: não há responsáveis, tudo acontece impunemente.
Mas, acima de tudo, a mensagem de Passos Coelho à navegação é esta: os senhores do Estado podem continuar com a sua gestão fraudulenta e danosa, com o défice sempre acima do previsto, porque cá está o sector privado para pagar.
É por isso que muitos jovens, por sinal os mais válidos profissionalmente, lhe dizem: adeus Coelhinho, que vou emigrar! Arriscamo-nos a ficar cá com a canga dos aparelhos partidários, que seca tudo à sua volta.
E que tal se fosse o Estado a pagar a crise?
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Impostos, União Europeia