2011/04/27
Uma boa notícia…
O próximo dia 1 de Maio reserva-nos uma boa notícia, aliás, aguardada com grande expectativa por milhões e milhões de cristãos e mesmo outros crentes e até não-crentes.
Trata-se da beatificação de João Paulo II, um Papa que ainda todos têm bem fresco na memória e que muitos não hesitam em considerar “grande”. Grande, sem dúvida. Importante é saber porquê.
Sendo certo que alguns lhe atribuem singular importância no desenvolvimento de determinados desenlaces históricos e políticos do século XX, como a derrocada do muro de Berlim e, com ele, do socialismo no leste europeu e da União Soviética, a verdade é que João Paulo II teve bem mais importância espiritual e religiosa, dentro e fora da Igreja.
Talvez por tudo isto, João Paulo II foi um Papa quase-mártir e muito martirizado ao longo do seu pontificado. Para além do atentado em que o turco Ali Agca o tentou assassinar a 13 de Maio de 1981 na Praça de S. Pedro, sabe Deus, e quem mais quiser saber, a mando de quem, a verdade é que a imprensa nunca o deixou de atacar durante todo o pontificado, fosse pela rejeição da “teologia da libertação”, fosse por ser “conservador” (isto é, não alinhar com o igualitarismo de todas as formas de vida, com o relativismo moral, com o aborto, com o homossexualismo, com o evolucionismo materialista, etc.), fosse porque os seus inimigos conspiravam e pressionavam para que, a pretexto da sua doença, resignasse ao pontificado, tal era a vontade de se verem livres dele. O “Expresso”, na sua edição de 26 de Março de 1994, chegou mesmo a dar como certa, na última página do seu principal caderno, a resignação de João Paulo II. Tal era a paranóia.
Fica por fazer o estudo da forma como a imprensa tratou João Paulo II ao longo do seu pontificado. E, quando se fizer, não será muito difícil perceber que, frequentemente, o trataram mal. Basta pensar nos jornalistas e colunistas de “religião” em Portugal. Basta só ver os jornais.
Podem dizer o que quiserem a respeito de João Paulo II, que em breve será elevado à honra dos altares, mas eis o que ele na realidade foi: um grande santo, um homem de oração, do espírito e dos sentidos, que soube suportar, com sentido sobrenatural, o mal e as contrariedades que com ele se cruzaram na vida, sabendo que a vida terrena é transitória, com os olhos postos na vida eterna.
Foi esta a sua maior grandeza.
http://www.jpiibeatus.org/it/site/generalInformation
manuelbras@portugalmail.pt
Trata-se da beatificação de João Paulo II, um Papa que ainda todos têm bem fresco na memória e que muitos não hesitam em considerar “grande”. Grande, sem dúvida. Importante é saber porquê.
Sendo certo que alguns lhe atribuem singular importância no desenvolvimento de determinados desenlaces históricos e políticos do século XX, como a derrocada do muro de Berlim e, com ele, do socialismo no leste europeu e da União Soviética, a verdade é que João Paulo II teve bem mais importância espiritual e religiosa, dentro e fora da Igreja.
Talvez por tudo isto, João Paulo II foi um Papa quase-mártir e muito martirizado ao longo do seu pontificado. Para além do atentado em que o turco Ali Agca o tentou assassinar a 13 de Maio de 1981 na Praça de S. Pedro, sabe Deus, e quem mais quiser saber, a mando de quem, a verdade é que a imprensa nunca o deixou de atacar durante todo o pontificado, fosse pela rejeição da “teologia da libertação”, fosse por ser “conservador” (isto é, não alinhar com o igualitarismo de todas as formas de vida, com o relativismo moral, com o aborto, com o homossexualismo, com o evolucionismo materialista, etc.), fosse porque os seus inimigos conspiravam e pressionavam para que, a pretexto da sua doença, resignasse ao pontificado, tal era a vontade de se verem livres dele. O “Expresso”, na sua edição de 26 de Março de 1994, chegou mesmo a dar como certa, na última página do seu principal caderno, a resignação de João Paulo II. Tal era a paranóia.
Fica por fazer o estudo da forma como a imprensa tratou João Paulo II ao longo do seu pontificado. E, quando se fizer, não será muito difícil perceber que, frequentemente, o trataram mal. Basta pensar nos jornalistas e colunistas de “religião” em Portugal. Basta só ver os jornais.
Podem dizer o que quiserem a respeito de João Paulo II, que em breve será elevado à honra dos altares, mas eis o que ele na realidade foi: um grande santo, um homem de oração, do espírito e dos sentidos, que soube suportar, com sentido sobrenatural, o mal e as contrariedades que com ele se cruzaram na vida, sabendo que a vida terrena é transitória, com os olhos postos na vida eterna.
Foi esta a sua maior grandeza.
http://www.jpiibeatus.org/it/site/generalInformation
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: João Paulo II