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2010/04/01

Os Crianços 

Manuel Brás

Se o leitor é daqueles que acredita sem pestanejar em tudo aquilo que lhe avia a imprensa, se acha que as notícias surgem por acaso e que não há nada por trás delas, enfim, se acha que o conteúdo e a forma como são veiculadas as notícias não visam outro objectivo que o de “informar”, não leia nem mais um parágrafo do que está para a frente.

Mas, se é daqueles que constata que a sistematicidade das notícias tem frequentemente “água no bico”, certamente questionará fenómenos em curso na imprensa internacional como aquele que, a pretexto de certos casos de pedofilia à volta de eclesiásticos, em países como os Estados Unidos, Irlanda e algum outro país mais evoluído da Europa, pretende culpar e responsabilizar Bento XVI por esses alegados actos delituosos e lançar-lhe lama para cima. É claro que aqui a Igreja está em desvantagem porque não pode dar ordens à Vodafone para comprar o New York Times.

Mas, alguém com dois dedos de testa acreditará na rectidão de intenção do “New York Times” ou do “El País” ao publicar casos de pedofilia envolvendo eclesiásticos, alegadamente ocorridos há mais de 30 anos, justamente e só agora, em Março de 2010, com o pretexto de incriminar Bento XVI? Se tais casos eram assunto para as autoridades civis, porque não foram aí conduzidos atempadamente? Quem podia impedir as autoridades civis de actuar em consequência? O que pretendem agora, passados 30 ou 50 anos com alguns acusados já falecidos, ao tentar envolver nisto Bento XVI? Se juntarmos outras campanhas mediáticas anteriores contra Bento XVI, isto tresanda a campanha negra motivada por outras razões, talvez inconfessáveis. Alguém tem dúvidas de que se trata de uma maquinação organizada e premeditada? Ou será que alguém ainda pensa que isto é tudo espontâneo? Os que maquinam contra Bento XVI receberam recentemente um reforço de peso apelando à sua resignação: esse criminoso que dá pelo nome de Ali Agca.

Mas o leitor ainda pode e deve desconfiar de mais coisas.

Então não são aqueles que agora tentam incriminar Bento XVI os mesmos que fazem a apologia da homossexualidade como “orientação sexual”, tão legítima como qualquer outra, os que criticam a Igreja por considerar a homossexualidade uma desordem moral e por rejeitar homossexuais como candidatos ao sacerdócio? Não são esses que criticam a rigidez moral do Cristianismo, em matéria sexual e não só, que consideram obsoleto o conceito de pecado e que o reduzem à sociedade ou ao capital, como pretende a “teologia da libertação” ou o secularismo ateu? De que se queixam?

A linguagem tem as suas perversidades e, neste caso, quando se fala em abuso sexual de crianças, o que se esconde quase sempre é o abuso sexual de crianços, ou seja, abuso de crianças do sexo masculino, portanto, de homossexualidade. É claro que isto o NYT e o El País não podem dizer.

Será legítimo pensar em entrismo do lobby gay em certas estruturas eclesiásticas, tais como seminários e outras de educação e assistência, ao longo de décadas, premeditado para minar e destruir a Igreja por dentro?

Como de todos os males, mesmo dos piores, podemos e devemos retirar as devidas lições. E se alguma lição podemos tirar daqui para o futuro é constatar o que dá abrir as portas à homossexualidade.

Estes infelizes acontecimentos que envolvem uma ínfima minoria de eclesiásticos e que serve de pretexto a certa imprensa para atacar o Papa e a Igreja são uma homenagem a todos aqueles que acham que a homossexualidade não tem qualquer problema e que deve ser aceite como “orientação” igual a qualquer outra.

Não nos deixemos iludir, porque pode muito bem suceder que os actos de pedofilia de que são acusados alguns eclesiásticos, se recomendados por um “especialista” ao abrigo de um programa escolar seriam “educação sexual”.

A pedofilia é apenas e só o pretexto. A guerra é outra.

http://srozante.blogspot.com/2010/03/escandalos-de-pedofilia-guerra.html

http://www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html



manuelbras@portugalmail.pt

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