2010/03/09
Paradoxos do Pacifismo
Manuel Brás
Da defunta Cimeira de Copenhaga ficou ainda algo remanescente para dizer, sobretudo no que toca ao que se passou fora do pavilhão, ou seja, nas imediações.
Além da Cimeira, propriamente dita, houve nas suas imediações várias manifestações e protestos com a pretensão de forçar os políticos reunidos a tomar certas determinações. Ou, se quisermos, a continuação da Cimeira fora do recinto.
O certo é que, como já sabemos da imprensa, manifestação para “defender o ambiente”, “salvar o planeta”, “combater o aquecimento global e as alterações climáticas” que se preze é sempre pacífica e organizada por pacifistas, sem qualquer dúvida, por gente que nasceu com asas nas costas.
Daí a extrema dificuldade em entender, e mais ainda em explicar, como é que várias manifestações e protestos descambaram em motins e valente bordoada com a polícia à porta da Cimeira de Copenhaga.
Porque será que as manifestações pacifistas acabam sempre assim?
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