2009/12/30
O relativo valor das leis
Manuel Brás
A pretensão do governo socialista e da esquerda de equiparar a homossexualidade ao casamento dá ocasião de entender com mais profundidade o valor muito relativo que as leis têm, sobretudo e tanto mais, quando são arbitrárias e baseadas na falácia de que é justo tratar igualmente o que é diferente.
Mas, se o valor das leis é assim tão relativo, porquê a guerra a essa equiparação pela força da lei? Por uma questão de impedir o exercício do poder arbitrário, num Estado cada vez mais totalitário. Porque é preciso limitar e restringir o poder daqueles que estão metidos na pele do Estado e que fazem e desfazem em nome do Estado, para servir interesses sectoriais, mais ou menos minoritários, da sociedade. Porque as leis executam poderes, geram cultura e inculcam ideias e convicções que lhe estão subjacentes e que não são neutras, porque tal não existe. E, convenhamos, que não é pouco.
Porque, de resto e no fundo, o casamento não precisa de lei: faz parte da natureza humana, é anterior a qualquer lei, é anterior ao Estado. O casamento é lei de si mesmo.
A lei pode aceitá-lo tal como ele é e a natureza humana o manifesta, ou pode combatê-lo, desvirtuando-o. Em qualquer caso, com mais ou menos paz, o casamento é como a luta: continua.
manuelbras@portugalmail.pt
A pretensão do governo socialista e da esquerda de equiparar a homossexualidade ao casamento dá ocasião de entender com mais profundidade o valor muito relativo que as leis têm, sobretudo e tanto mais, quando são arbitrárias e baseadas na falácia de que é justo tratar igualmente o que é diferente.
Mas, se o valor das leis é assim tão relativo, porquê a guerra a essa equiparação pela força da lei? Por uma questão de impedir o exercício do poder arbitrário, num Estado cada vez mais totalitário. Porque é preciso limitar e restringir o poder daqueles que estão metidos na pele do Estado e que fazem e desfazem em nome do Estado, para servir interesses sectoriais, mais ou menos minoritários, da sociedade. Porque as leis executam poderes, geram cultura e inculcam ideias e convicções que lhe estão subjacentes e que não são neutras, porque tal não existe. E, convenhamos, que não é pouco.
Porque, de resto e no fundo, o casamento não precisa de lei: faz parte da natureza humana, é anterior a qualquer lei, é anterior ao Estado. O casamento é lei de si mesmo.
A lei pode aceitá-lo tal como ele é e a natureza humana o manifesta, ou pode combatê-lo, desvirtuando-o. Em qualquer caso, com mais ou menos paz, o casamento é como a luta: continua.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em Defesa da Vida, Manuel Brás