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2009/12/09

Fim do PSD? 

Manuel Brás

Passos Coelho anda a ver se encontra um adversário para disputar a liderança. Mas parece que ninguém lhe quer fazer o frete. De facto, ganhar a liderança do PSD só com uma lista não dá brilho. Dá antes a sensação – e talvez não só a sensação – de que não há mesmo mais ninguém.

Será desta que o PSD se fragmenta por fora?

Marcelo Rebelo de Sousa diz que não há unidade. Surgem vozes garantindo que há grande identidade ideológica entre as várias facções em jogo, que as pessoas é que são diferentes.

Antes de sabermos se o PSD alguma vez teve uma ideologia, interessa mais saber é se as ideias dos dirigentes do PSD são realmente diferentes do PS de Sócrates.

Em que é que as ideias de Passos Coelho chocam com as de José Sócrates? Que visões diferentes da política e da sociedade existem entre os dois? Isso é que era bom averiguar, mas pressente-se que nunca se vai saber.

Pode ser que de uma fragmentação do PSD surjam outras forças políticas fora do politicamente correcto.

Quem sabe?

Temas e razões não faltam. E uma agenda forte também não é difícil de encontrar.

Haja coragem de fazer política orientada, não pelo resultado imediato das eleições, mas pela emergente necessidade do País sobreviver num futuro próximo: o declínio demográfico é a principal ameaça à continuidade de Portugal.

As alterações demográficas são as únicas que nos ameaçam. Por culpa exclusiva dos políticos que “governaram” Portugal nas últimas décadas.

Será que ninguém vê isto?

manuelbras@portugalmail.pt

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