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2010/03/15

Inferioridade Mental da Direita Parlamentar? 

Manuel Brás

A direita partidária-parlamentar portuguesa tem dado muitos sinais de inferioridade mental ao longo dos últimos trinta e tal anos e sobre inúmeras questões que não quis e/ou não soube traduzir em combate político-partidário.

O último sinal desta doença, talvez mortal, revelou-se a propósito da cavalgada legislativa da esquerda para equiparar perante a lei – e só perante a lei – as uniões homossexuais ao casamento.

Enquanto todos os partidos e deputados da esquerda, à excepção de uns poucos do PS (3 ou 4), se uniram claramente no combate por essa equiparação legal como prova da sua sintonia ideológica, os partidos da direita não tomam posição, nem arregimentam a sua militância nem as suas estruturas no combate político pela vigência do que é o casamento. Na melhor das hipóteses, aqueles que desses partidos quiseram tomar posição pública e fazer campanha por um referendo e contra a falácia do igualitarismo, tiveram que o fazer fora desses partidos, integrando movimentos da sociedade civil, porque o partido não toma posição, nem faz campanha.

A diferença entre a forma de funcionar da esquerda e da direita parlamentar em Portugal é assim: abissal. Há partidos que sempre tomam posição e combatem pelos seus interesses, enquanto outros nunca se manifestam nem combatem pela posição contrária. Curioso…

Será que a razão por que os partidos de direita se abstêm de tomar posições públicas e de fazer campanha em questões como esta se deve a que os seus dirigentes pensam da mesma maneira que a esquerda? Ou será que não pensam nada sobre esses assuntos? Ou será, ainda, inferioridade mental para ir ao combate?

manuelbras@portugalmail.pt

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