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2008/11/05

A realidade segue dentro de momentos 


Manuel Brás

Qualquer desinteressado – não especialista – da política, que tenha acompanhado a cobertura, em Portugal e na Europa, das eleições americanas ao longo dos últimos meses, percebe e verifica que a vitória de Obama constitui uma das maiores manipulações mediáticas de sempre, dirigidas de fora da América e por organizações alheias à América, e só foi possível pelo facto da “comunicação social” estar viciada a favor do vencedor.

Em qualquer TJ da RTP, em qualquer jornal de “referência”, se sabia quem era o bom e o mau, à partida. A fim e ao cabo já estava tudo preparado.

Nem o barbeiro de Obama escapou à promoção. E o gato, também foi entrevistado?

É caso para perguntar: as sondagens deram a vitória a Obama porque ele tinha mais votos, ou ele teve mais votos porque as sondagens lhe deram a vitória? Quem sabe?

A gigantesca manipulação orquestrada faz desconfiar dos interesses escondidos por trás desta vitória e é razoável pensar que vão muito além das promessas de felicidade, distribuição da riqueza e do famoso mundo melhor, enfim dos sonhos e promessas da campanha.

Agora, a conversa vai ser outra: vamos ver a “mudança”.

Provavelmente vamos assistir ao enfraquecimento do Ocidente, da sua coesão social, à crescente decadência demográfica, à apologia do aborto (é claro que eles apresentarão o aborto como um direito humano e nunca como uma carnificina de que não conseguem ver imagens filmadas), à destruição de embriões humanos para investigação científica, à promoção de casamentos gay, ao aumento de impostos, sobretudo pela emissão de CO2, ao proteccionismo e controle estatal da sociedade civil, à complacência com as ameaças e manobras dos que apoiam o terrorismo e querem destruir o Ocidente.

É, por isso, legítimo questionar se quem ganhou verdadeiramente as eleições foi Obama que, tal como McCain, tenho pessoalmente na conta de um homem honesto e de um respeitável pai de família, ou se foram os interesses que manobraram por trás para essa vitória, tais como as influências da Internacional Socialista, da UE, da ONU, suas agências e ONG´s que a dominam de forma sub-reptícia sem serem eleitas para isso, os Ahmadinejads, Chavez e gente do género.

Talvez seja esta a bofetada que o Ocidente precisa para abrir os olhos. Há males que vêm por bem e ajudam a desmitificar o mito.

A eleição de Obama pode ser uma desilusão para quem acreditou que ele ia salvar o mundo? Pode.

Se as promessas de Obama forem tão verdadeiras e realistas como as previsões do seu camarada Al Gore para o “aquecimento global” ou como as previsões do Paul Ehrlich sobre a explosão demográfica, de certeza que as vai cumprir.

Desistir? Nunca. O combate pelas ideias continua, novos candidatos e líderes conservadores surgirão.

Até porque o grande inimigo do socialismo e das utopias é a realidade, por isso a ideologia socialista está sempre a tentar contrariá-la e redefini-la.


A realidade segue dentro de momentos.


manuelbras@portugalmail.pt

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