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2008/11/05

Os muçulmanos preferem as escolas Católicas 


Miguel Lima

No International Herald Tribune, do passado dia 25 de Setembro, foi publicada uma interessante reportagem de Katrin Bennhold, feita em Marselha, França.

Assim, ficamos a saber que há lá mais de setenta mesquitas, o que significa que a população muçulmana é elevada, sendo curioso que oitenta por cento dos alunos da Escola Católica de Saint Mauront, são muçulmanos! - E porquê? - Porque neste espaço cristão, por entre crucifixos, terços e imagens de Santos Católicos e de Maria, as crianças muçulmanas podem realizar as suas orações e usar o véu (burca), enquanto que numa escola pública, democraticamente agnóstica e republicana, não deixariam as meninas andar com o referido véu..., aqui, há respeito pela religião dos muçulmanos.

O mais curioso, é que cerca de dez por cento dos dois milhões de matriculados nas Escolas Católicas em França, são muçulmanos!

Conclusão: as escolas públicas, instrumentos tradicionais para a integração (dita democrática) em França, não cumpre a promessa de oportunidades iguais, independentemente da cor, do credo e do bairro onde moram.

Não é por acaso, que o Imã Soheib Bencheisk, fundador do Instituto de Estudos Islâmicos, tem a sua filha a estudar numa Escola Católica e refere que o "secularismo tornou-se a religião do Estado e a escola republicana o seu templo. É uma ironia, mas a Igreja católica de hoje é mais tolerante quanto ao islamismo do que o estado françês".

Por aqui se vê qual a liberdade religiosa defendida pelos republicanos, e cujas nefastas consequências, Portugal já sentiu violentamente na carne e na alma, aquando da implantação de forma violenta, do regime totalitário republicano, em 1910. Logo a seguir ao 5 de Outubro, foram criadas ignóbeis Leis com o objectivo de cercear a liberdade de pensar e de agir dos Portugueses..., em gestos tão simples, como passar por uma Igreja (muitas foram fechadas) e persignar-se..., era motivo de agressão física e não raras vezes, de prisão, o saque às Igrejas, o assassinato de alguns religiosos e a expulsão das Ordens religiosas. As perseguições foram de tal forma violentas, que o Clero ficou marcado até aos dias de hoje. Por isso, muitos preferem andar "camuflados " no meio da multidão, como anónimos (e não como pastores) não vá aparecer algum republicano/carbonário fanático e agredi-lo.

Curiosamente, da parte dos muçulmanos, não notamos a mesma tolerância, pois de acordo com um relatório da Ajuda à Igreja que Sofre, a perseguição aos Cristãos em países de maioria muçulmana ou hindu, tem aumentado, nomeadamente com destruição de Igrejas, agressões físicas e assassinatos. É por estes Sinais dos Tempos, que medidas de controle da imigração para a Europa deviam ser tomadas de forma eficaz, pois arriscamo-nos a ser vítimas da nossa tolerância, que se está tornando numa atitude da fraqueza... que leva ao suicídio colectivo. Tolerantes sim, coniventes nunca!

A Bem da Nação.

M. Lima
miguel.martel@gmail.com

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