2008/05/13
Quem quer ser fascista?
Manuel Brás
Discute-se, compreensivelmente, o futuro político do PSD, perante as várias candidaturas à liderança.
As perguntas pertinentes são estas: é de esperar alguma coisa diferente daquilo a que o PSD habituou o País? Irá o PSD preocupar-se com mais alguma coisa que não seja a economia e o défice? O que se pode esperar além da continuidade e semelhança com o PS?
O que se pode esperar de um partido, cujo candidato presidencial sempre recusou dizer o que pensava (medo, ignorância?) sobre as mais delicadas questões relacionadas com o direito à vida, liberdade de educação, controle estatal, e assim foi eleito?
Dá ideia que, neste País, quanto menos ideias tiverem os políticos maior é a probabilidade de serem eleitos para qualquer coisa.
Todos sabem que quem quiser mexer este País a sério e a fundo terá que enfrentar os interesses instalados. E isso implica necessariamente chatices, incompreensões, intrigas, campanhas denegritórias, com direito aos palavrões do costume.
Se não, não vale a pena.
Haverá alguém no PSD disposto a isso?
manuelbras@portugalmail.pt
Discute-se, compreensivelmente, o futuro político do PSD, perante as várias candidaturas à liderança.
As perguntas pertinentes são estas: é de esperar alguma coisa diferente daquilo a que o PSD habituou o País? Irá o PSD preocupar-se com mais alguma coisa que não seja a economia e o défice? O que se pode esperar além da continuidade e semelhança com o PS?
O que se pode esperar de um partido, cujo candidato presidencial sempre recusou dizer o que pensava (medo, ignorância?) sobre as mais delicadas questões relacionadas com o direito à vida, liberdade de educação, controle estatal, e assim foi eleito?
Dá ideia que, neste País, quanto menos ideias tiverem os políticos maior é a probabilidade de serem eleitos para qualquer coisa.
Todos sabem que quem quiser mexer este País a sério e a fundo terá que enfrentar os interesses instalados. E isso implica necessariamente chatices, incompreensões, intrigas, campanhas denegritórias, com direito aos palavrões do costume.
Se não, não vale a pena.
Haverá alguém no PSD disposto a isso?
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Manuel Brás, PSD/Directas