<$BlogRSDUrl$>

2008/05/06

“Os partidos também se abatem”?
Não haja receios quanto ao PSD… 

O tema tem proliferado um tanto ultimamente, a propósito da crise de incertezas instaladas no PSD, por causa da eleição directa do próximo presidente do Partido.

Julgam alguns plumitivos e plumitivas que a ocasião pode degenerar mesmo em dissolução, desaparecimento puro e simples do partido fundado por Francisco Sá Carneiro e seus copains, em 1974.

Chegam os analistas políticos mesmo a tentar assustar as hostes com o espectro da guerra interna entre os barões e as bases, como forte ameaça para a unidade do Partido e sua sobrevivência.

Naturalmente que nos sentimos aqui atingidos pela acusação; falsa pelo que nos respeita mas aparentemente confirmada por desde o princípio aqui termos defendido que a questão do PSD só se resolve com a emergência duma vigorosa tendência para a “renovação actualizada” do Partido, que cremos só ser possível a partir das bases não contaminadas pelo anquilosamento e anacronismo dos barões e baronias partidárias.

Pelo que leio, parece que a tese já está hoje larga e profundamente assumida dentro do Partido e entre analistas políticos.

Não temos culpa de, neste caso, termos estado mais atentos e mais cedo que muitos outros comentadores com muitas obrigações, mas porventura menos corajosos do que os seus pergaminhos deviam impor-lhes.

Mas sosseguem, por favor.

Não é de modo algum a integridade do PSD que está em risco.

Os alertas levantados mostram, ao contrário, que o Partido está profundamente sólido e seguro de si. Sugerem-nos efectivamente terem as bases compreendido que, com barões fossilizados nos problemas, análises e soluções dos tempos da fundação, há quase cinquenta anos, é que o Partido não vai a parte nenhuma.

E que teremos nós a ver, com isso, se não somos sujeitos de quaisquer obrigações para com o PSD? – dir-nos-ão alguns.

Alto aí!

De facto temos obrigações e com todo o direito.

O PSD representa, incarna muito do que de melhor há na sociedade portuguesa, desde a economia à cultura e, nas circunstâncias presentes, pelo portuguesismo das suas posições normais.

Tudo aquilo que afecte o PSD afecta Portugal, põe Portugal em risco.

Um PSD reforçado reforça-nos a todos e reforça Portugal.

Estamos convictos de que, apesar de algumas aparências, é mesmo isso que está a acontecer.

A.C.R.
V. de M., 04.05.2008

Etiquetas:


This page is powered by Blogger. Isn't yours?

  • Página inicial





  • Google
    Web Aliança Nacional