2007/01/08
Associativismo florestal…
Em risco de perigosos desvios.
Há uma associação florestal, aqui ao lado, concelho de Oliveira do Hospital, que está a cobrir todo esse concelho de ZIF – Zonas de Intervenção Florestal.
Decidiu ela, agora, “invadir” também o concelho de Seia e começou a tentar convencer os proprietários e rendeiros florestais do nosso concelho, incluindo vários aderentes à ZIF do rio Seia, de que já aqui falei, para que adiram ao projectos daquela associação de OH e abandonem os nossos, aos quais os daquela se sobrepõem.
É uma verdadeira guerra de inverdades e ameaças que está a promover.
Sem pudor de espécie alguma.
Vão ao ponto de aparecer em número considerável nas reuniões que promovemos nas Juntas de Freguesia de Seia (concelho), para esclarecermos os produtores florestais daqui. Eles e elas, os seus agentes, ameaçam esses produtores, confundem-nos, tentam o mais possível desestabilizá-los.
Que se passa, para que alguns desesperados procedam como se valesse tudo arriscar para constituir uma nova ZIF, sem olhar a meios nem aos espaços previamente delimitados e reservados de cada iniciativa?
Há quem pareça ter as costas muito quentes!
Só vejo uma explicação: são grandes os “lucros” que essa gente espera tirar das ZIF, uma vez formalmente criadas e a funcionar.
Principalmente gerindo-as, em lugar dos proprietários, aos quais tudo fazem para que eles não se organizem de modo a assumirem directamente a gestão de cada ZIF.
É igualmente curioso que essa gente mande para a “guerra” jovens, muito jovens, recém-licenciados, que aceitam o papel equívoco que lhes é atribuído, julgando que assim asseguram os empregos voláteis que essa gente lhes dá, mal pagos e correndo risco de cadeia ou de provocarem reacções violentas à violência dos seus abusos.
É preciso dizer e repetir que essa gente, por meios explícitos ou camuflados, impõe aos produtores aderentes às “suas” ZIF´s que entreguem à referida associação a gestão destas.
Mais: essa gente vê com muito maus olhos que os produtores florestais competentes (proprietários e rendeiros) se organizem para assumirem eles a gestão das ZIF´s a que adiram.
Acresce, no caso que vimos referindo, que a associação não só faz os projectos de criação das ZIF e as candidaturas à obtenção de fundos públicos para as acções de manutenção e de melhoria da floresta, como é intermediária na venda às ZIF, e aos produtores individuais não associados, dos serviços de máquinas e pessoal que actuam no terreno e até das sementes e plantas necessárias à reflorestação dos terrenos que a própria associação logrou passar a gerir.
Quer dizer que não há concorrência nem competitividade nem transparência nessas operações, porque quem vende é a associação e quem compra é… também a mesma associação, como gestora da(s) ZIF(´s)!
O escândalo está garantido!
Os seus promotores não hesitam na arruaça nem na neutralização dos verdadeiros interessados, isto é, os produtores florestais, que essa gente procura e vai conseguindo atar de pés e mãos!
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Decidiu ela, agora, “invadir” também o concelho de Seia e começou a tentar convencer os proprietários e rendeiros florestais do nosso concelho, incluindo vários aderentes à ZIF do rio Seia, de que já aqui falei, para que adiram ao projectos daquela associação de OH e abandonem os nossos, aos quais os daquela se sobrepõem.
É uma verdadeira guerra de inverdades e ameaças que está a promover.
Sem pudor de espécie alguma.
Vão ao ponto de aparecer em número considerável nas reuniões que promovemos nas Juntas de Freguesia de Seia (concelho), para esclarecermos os produtores florestais daqui. Eles e elas, os seus agentes, ameaçam esses produtores, confundem-nos, tentam o mais possível desestabilizá-los.
Que se passa, para que alguns desesperados procedam como se valesse tudo arriscar para constituir uma nova ZIF, sem olhar a meios nem aos espaços previamente delimitados e reservados de cada iniciativa?
Há quem pareça ter as costas muito quentes!
Só vejo uma explicação: são grandes os “lucros” que essa gente espera tirar das ZIF, uma vez formalmente criadas e a funcionar.
Principalmente gerindo-as, em lugar dos proprietários, aos quais tudo fazem para que eles não se organizem de modo a assumirem directamente a gestão de cada ZIF.
É igualmente curioso que essa gente mande para a “guerra” jovens, muito jovens, recém-licenciados, que aceitam o papel equívoco que lhes é atribuído, julgando que assim asseguram os empregos voláteis que essa gente lhes dá, mal pagos e correndo risco de cadeia ou de provocarem reacções violentas à violência dos seus abusos.
É preciso dizer e repetir que essa gente, por meios explícitos ou camuflados, impõe aos produtores aderentes às “suas” ZIF´s que entreguem à referida associação a gestão destas.
Mais: essa gente vê com muito maus olhos que os produtores florestais competentes (proprietários e rendeiros) se organizem para assumirem eles a gestão das ZIF´s a que adiram.
Acresce, no caso que vimos referindo, que a associação não só faz os projectos de criação das ZIF e as candidaturas à obtenção de fundos públicos para as acções de manutenção e de melhoria da floresta, como é intermediária na venda às ZIF, e aos produtores individuais não associados, dos serviços de máquinas e pessoal que actuam no terreno e até das sementes e plantas necessárias à reflorestação dos terrenos que a própria associação logrou passar a gerir.
Quer dizer que não há concorrência nem competitividade nem transparência nessas operações, porque quem vende é a associação e quem compra é… também a mesma associação, como gestora da(s) ZIF(´s)!
O escândalo está garantido!
Os seus promotores não hesitam na arruaça nem na neutralização dos verdadeiros interessados, isto é, os produtores florestais, que essa gente procura e vai conseguindo atar de pés e mãos!
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Etiquetas: Ambiente, Beira Interior, Conta-me como foi..., Memórias das minhas Aldeias, ZIF