2006/12/18
Acabar com a Filosofia?
Parece ser o objectivo da lei.
A lei é um decreto-lei de Fevereiro deste ano, que determina a eliminação do exame nacional da disciplina para o 10º e 11º anos. “Deixar que a disciplina seja progressivamente apagada limita o acesso dos alunos a um instrumento de conhecimento que ensina a pensar e a olhar”, defendem os que se opõem ao decreto-lei. De facto, querem “chamar a atenção para as consequências da diminuição do peso institucional da Filosofia”, através duma medida “puramente administrativa” do ME “cujos efeitos não foram devidamente avaliados, sobretudo no que respeita à articulação entre o ensino secundário e o ensino superior”.
Estaremos em face do descrédito da Filosofia?
Penso que sim, por culpa dos actuais “filósofos” que em vez de pensamento usam sobretudo a ficção descontrolada.
A ficção aplicada assim destrói os objectos do pensamento filosófico.
Toda a Filosofia usou sempre a invenção como instrumento de descoberta mas certos “filósofos” que hoje a exercem fazem-no com raiva destruidora.
Nós, que já aqui denunciámos esse abuso, não pretendíamos dar machadadas na Filosofia, mas apenas denunciar os falsos filósofos que hoje a desacreditam e a tornam fácil vítima de legisladores apressados, como os autores do decreto-lei em questão.
Que também repudiamos.
A.C.R.
A lei é um decreto-lei de Fevereiro deste ano, que determina a eliminação do exame nacional da disciplina para o 10º e 11º anos. “Deixar que a disciplina seja progressivamente apagada limita o acesso dos alunos a um instrumento de conhecimento que ensina a pensar e a olhar”, defendem os que se opõem ao decreto-lei. De facto, querem “chamar a atenção para as consequências da diminuição do peso institucional da Filosofia”, através duma medida “puramente administrativa” do ME “cujos efeitos não foram devidamente avaliados, sobretudo no que respeita à articulação entre o ensino secundário e o ensino superior”.
Estaremos em face do descrédito da Filosofia?
Penso que sim, por culpa dos actuais “filósofos” que em vez de pensamento usam sobretudo a ficção descontrolada.
A ficção aplicada assim destrói os objectos do pensamento filosófico.
Toda a Filosofia usou sempre a invenção como instrumento de descoberta mas certos “filósofos” que hoje a exercem fazem-no com raiva destruidora.
Nós, que já aqui denunciámos esse abuso, não pretendíamos dar machadadas na Filosofia, mas apenas denunciar os falsos filósofos que hoje a desacreditam e a tornam fácil vítima de legisladores apressados, como os autores do decreto-lei em questão.
Que também repudiamos.
A.C.R.
Etiquetas: Ensino
