2006/11/27
A Redescoberta da Razão
Não é preciso muito esforço para perceber que as traves mestras do pós-modernismo são a irracionalidade e a incoerência.
Basta-nos olhar para os argumentos com que se pretende justificar a liberalização do aborto ou para as reivindicações dos estudantes nas manifestações de rua: o discurso às câmaras de TV se demora mais de um minuto corre seriamente o risco de passar das aulas de substituição e do tecto que tem infiltrações para a braguilha, acabando invariavelmente na “educação sexual”, qual reflexo pavloviano.
As palavras de Bento XVI na lição de Regensburg, quando discorria sobre a violência e a racionalidade, foram entendidas por alguns líderes islâmicos como um insulto à religião do profeta muçulmano, quando as considerações tecidas sobre a imprescindibilidade da razão se destinam também, inequivocamente, ao Ocidente.
Aliás, a razão – o racional – constitui o único termo possível de diálogo com o Islão.
A forma violenta e odiosa com que alguns líderes e manifestantes muçulmanos reagiram justifica cabalmente a relação islamismo-violência, que eles dizem ter sido estabelecida no discurso papal, mas que não conseguiram evitar nas ruas.
Porque é que eles têm medo da razão?
Bento XVI sabe isso e a providencial polémica de Setembro abre-lhe as portas da Turquia para iniciar esse caminho. Eis a grande oportunidade de Bento XVI na “arriscada” viagem à Turquia de 28 de Novembro a 1 de Dezembro, além de cimentar a unidade com as Igrejas Ortodoxas que, tal como os católicos, sentem o aperto do Islão político.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Basta-nos olhar para os argumentos com que se pretende justificar a liberalização do aborto ou para as reivindicações dos estudantes nas manifestações de rua: o discurso às câmaras de TV se demora mais de um minuto corre seriamente o risco de passar das aulas de substituição e do tecto que tem infiltrações para a braguilha, acabando invariavelmente na “educação sexual”, qual reflexo pavloviano.
As palavras de Bento XVI na lição de Regensburg, quando discorria sobre a violência e a racionalidade, foram entendidas por alguns líderes islâmicos como um insulto à religião do profeta muçulmano, quando as considerações tecidas sobre a imprescindibilidade da razão se destinam também, inequivocamente, ao Ocidente.
Aliás, a razão – o racional – constitui o único termo possível de diálogo com o Islão.
A forma violenta e odiosa com que alguns líderes e manifestantes muçulmanos reagiram justifica cabalmente a relação islamismo-violência, que eles dizem ter sido estabelecida no discurso papal, mas que não conseguiram evitar nas ruas.
Porque é que eles têm medo da razão?
Bento XVI sabe isso e a providencial polémica de Setembro abre-lhe as portas da Turquia para iniciar esse caminho. Eis a grande oportunidade de Bento XVI na “arriscada” viagem à Turquia de 28 de Novembro a 1 de Dezembro, além de cimentar a unidade com as Igrejas Ortodoxas que, tal como os católicos, sentem o aperto do Islão político.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Bento XVI, Manuel Brás