2006/11/28
O Cubo e a Catedral
O que têm a Europa e a América em comum e em que são diferentes? Porquê o antiamericanismo europeu? Poderá a Europa compreender a América? Porque é que os americanos são de Marte e os europeus de Vénus? Quais as origens do Ocidente? Quais os desafios e as ameaças ao Ocidente? Estará a Europa em perigo?
George Weigel – Senior Fellow of the Ethics and Public Policy Center (Washington D.C.) – esteve em Portugal e apresentou a versão portuguesa do seu mais recente livro "The Cube and the Cathedral: Europe, America, and Politics Without God" (Basic, 2005). Realizou, a propósito, várias palestras, em que explicitou o seu pensamento sobre as relações entre a Europa e a América, o futuro do Ocidente, as convicções religiosas e o exercício da actividade política.
Ideias fortes das suas intervenções:
1. Os quatro pilares do Ocidente, constitutivos da cultura e da história europeia dos últimos 2500 anos: Jerusalém, Atenas, Roma, os Bárbaros. Destes pilares terá a Europa recebido a revelação e a mundividência bíblica, a confiança na razão humana como capacidade para aceder à verdade, a lei e um certo entendimento da liberdade. Curiosamente, em artigo do “Expresso” de 18.11.2006, o Prof. João Carlos Espada dava conta do autor ter referido apenas os 3 primeiros pilares na conferência que proferiu na Universidade Católica.
2. As verdadeiras razões que fundamentam o antiamericanismo europeu não é a questão do Iraque, nem o Presidente Bush, a rejeição do Protocolo de Quioto ou, em geral, a politica externa americana. É, sim, o facto de as instituições democráticas americanas não combaterem a religião, em particular a matriz cultural e espiritual judaico-cristã.
3. As duas questões mais relevantes para o futuro do Ocidente: a biotecnologia e o jihadismo.
“O Cubo e a Catedral: Europa, América e a Política sem Deus”; George Weigel (Aletheia, 2006.
Sobre este tema veja-se ainda “How the Catholic Church Built Western Civilization”; Thomas E. Woods (Regnery Publishing)
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
George Weigel – Senior Fellow of the Ethics and Public Policy Center (Washington D.C.) – esteve em Portugal e apresentou a versão portuguesa do seu mais recente livro "The Cube and the Cathedral: Europe, America, and Politics Without God" (Basic, 2005). Realizou, a propósito, várias palestras, em que explicitou o seu pensamento sobre as relações entre a Europa e a América, o futuro do Ocidente, as convicções religiosas e o exercício da actividade política.
Ideias fortes das suas intervenções:
1. Os quatro pilares do Ocidente, constitutivos da cultura e da história europeia dos últimos 2500 anos: Jerusalém, Atenas, Roma, os Bárbaros. Destes pilares terá a Europa recebido a revelação e a mundividência bíblica, a confiança na razão humana como capacidade para aceder à verdade, a lei e um certo entendimento da liberdade. Curiosamente, em artigo do “Expresso” de 18.11.2006, o Prof. João Carlos Espada dava conta do autor ter referido apenas os 3 primeiros pilares na conferência que proferiu na Universidade Católica.
2. As verdadeiras razões que fundamentam o antiamericanismo europeu não é a questão do Iraque, nem o Presidente Bush, a rejeição do Protocolo de Quioto ou, em geral, a politica externa americana. É, sim, o facto de as instituições democráticas americanas não combaterem a religião, em particular a matriz cultural e espiritual judaico-cristã.
3. As duas questões mais relevantes para o futuro do Ocidente: a biotecnologia e o jihadismo.
“O Cubo e a Catedral: Europa, América e a Política sem Deus”; George Weigel (Aletheia, 2006.
Sobre este tema veja-se ainda “How the Catholic Church Built Western Civilization”; Thomas E. Woods (Regnery Publishing)
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em defesa do Ocidente, Manuel Brás