2006/06/30
Faz setenta anos dentro de dias
Que rebentou a Guerra Civil de Espanha, um
Acontecimento fundador da ordem mundial moderna
Instalada a república em 1931, cresce o descontentamento em Espanha de católicos (a enorme maioria dos espanhóis), monárquicos, burguesia, pequenos, médios e grandes empresários, camponeses e grande parte da juventude.
Durante quase cinco anos, a desordem nas ruas, a insegurança de pessoas e bens e o medo generalizam-se e tornam-se cada vez mais intoleráveis.
A vitória da então recém criada Frente Popular, nas eleições do princípio de 1936, vem agravar a insegurança, a desordem e o medo, porque o governo saído dessas eleições mostra-se logo completamente impotente (ou desinteressado) para pôr termo à generalização do clima de terror imposto pelas esquerdas, que vai naturalmente obrigando as direitas a reagir em defesa da retoma económica, da propriedade, da ordem nas ruas, da liberdade e da iniciativa privada.
Não pode esquecer-se que, sob Estaline, o comunismo se apresentava cada vez mais consolidado na URSS, que se vinha tornando um “modelo” de “ordem e progresso” aos olhos dos ainda iludidos do mundo inteiro. A ponto de compararem a URSS vantajosamente com o mundo ocidental, que mal vinha saindo da terrível crise económica de 1929-33, ao passo que a URSS teria conseguido escapar-se-lhe completamente incólume.
Tornou-se assim a URSS, para muitos, o exemplo a seguir que levou à vitória das Frentes Populares nas eleições em Espanha e na França.
Mau exemplo, porque elas, as F.P., depressa se revelaram incapazes de retomar o crescimento económico e, mais evidentemente ainda, de restaurar a ordem.
Compreende-se: as clientelas das F.P. eram os principais fautores da desordem e do medo, pelo que os governos F.P. se tornaram, naturalmente, os menos indicados para reprimir-lhes a fúria destruidora.
Restavam as Forças Armadas que, como era inevitável, não podiam continuar a assistir passivamente à anarquia generalizada, cada vez mais ostensivamente instigada pelas esquerdas, comunistas à cabeça, telecomandados de Moscovo.
Para grandes males, grandes remédios.
A 18 de Julho de 1936 revoltam-se as guarnições militares de Madrid e Barcelona.
Mas o Exército espanhol, chefiado por Franco e acompanhado pela Nação espanhola em armas, não salvou apenas a Espanha…
Salvou efectivamente a Europa das tenazes e do cerco pelo poder comunista, se uma vez instalado em Moscovo e Madrid.
E salvou-a, apesar da estupidez e cegueira políticas de alguns governos europeus que não compreenderam a dimensão e consequências do que estava a passar-se. Assim ajudaram a crescer o mito e o projecto nazis e a tornar o Führer um dos grandes vencedores prestigiados da Guerra Civil de Espanha.
A esta cegueira e estupidez nem o próprio Churchill escapou totalmente. Mas nem por isso a Guerra Civil de Espanha deixou de ficar como um dos acontecimentos efectivamente fundadores da ordem mundial moderna.
A.C.R.
Durante quase cinco anos, a desordem nas ruas, a insegurança de pessoas e bens e o medo generalizam-se e tornam-se cada vez mais intoleráveis.
A vitória da então recém criada Frente Popular, nas eleições do princípio de 1936, vem agravar a insegurança, a desordem e o medo, porque o governo saído dessas eleições mostra-se logo completamente impotente (ou desinteressado) para pôr termo à generalização do clima de terror imposto pelas esquerdas, que vai naturalmente obrigando as direitas a reagir em defesa da retoma económica, da propriedade, da ordem nas ruas, da liberdade e da iniciativa privada.
Não pode esquecer-se que, sob Estaline, o comunismo se apresentava cada vez mais consolidado na URSS, que se vinha tornando um “modelo” de “ordem e progresso” aos olhos dos ainda iludidos do mundo inteiro. A ponto de compararem a URSS vantajosamente com o mundo ocidental, que mal vinha saindo da terrível crise económica de 1929-33, ao passo que a URSS teria conseguido escapar-se-lhe completamente incólume.
Tornou-se assim a URSS, para muitos, o exemplo a seguir que levou à vitória das Frentes Populares nas eleições em Espanha e na França.
Mau exemplo, porque elas, as F.P., depressa se revelaram incapazes de retomar o crescimento económico e, mais evidentemente ainda, de restaurar a ordem.
Compreende-se: as clientelas das F.P. eram os principais fautores da desordem e do medo, pelo que os governos F.P. se tornaram, naturalmente, os menos indicados para reprimir-lhes a fúria destruidora.
Restavam as Forças Armadas que, como era inevitável, não podiam continuar a assistir passivamente à anarquia generalizada, cada vez mais ostensivamente instigada pelas esquerdas, comunistas à cabeça, telecomandados de Moscovo.
Para grandes males, grandes remédios.
A 18 de Julho de 1936 revoltam-se as guarnições militares de Madrid e Barcelona.
Mas o Exército espanhol, chefiado por Franco e acompanhado pela Nação espanhola em armas, não salvou apenas a Espanha…
Salvou efectivamente a Europa das tenazes e do cerco pelo poder comunista, se uma vez instalado em Moscovo e Madrid.
E salvou-a, apesar da estupidez e cegueira políticas de alguns governos europeus que não compreenderam a dimensão e consequências do que estava a passar-se. Assim ajudaram a crescer o mito e o projecto nazis e a tornar o Führer um dos grandes vencedores prestigiados da Guerra Civil de Espanha.
A esta cegueira e estupidez nem o próprio Churchill escapou totalmente. Mas nem por isso a Guerra Civil de Espanha deixou de ficar como um dos acontecimentos efectivamente fundadores da ordem mundial moderna.
A.C.R.
Etiquetas: Em defesa do Ocidente