2006/06/21
Sufrágio universal e sufrágio corporativo
Penso que Francisco Múrias tem razão em lembrar que se pode procurar corrigir limitações do primeiro com contribuições do segundo.
Mas não é realista, ou seja, não é de bom senso misturá-los ou baralhá-los e confundi-los num só.
A Constituição Política do Doutor Salazar era modelar nisso, pois para efeitos do voto corporativo criou a Câmara Corporativa, rigorosamente distinta da Assembleia Nacional, eleita pelo sufrágio universal, além de dar às famílias o exclusivo da eleição das Juntas de Freguesia, por exemplo.
Parece-me claramente preferível o modelo salazarista ao esboço de modelo F.M..
E, enfim, aqui estou eu a retomar uma conversa que o meu querido interlocutor Francisco Múrias me pareceu querer dar por finda com o seu poste de ontem, “Políticas realistas…”
É que continuo a não resistir à necessidade por mim sentida de aprofundar e utilizar algumas ideias que ambos fomos tendo ao longo do nosso conversar.
Fico mesmo a pensar que um partido nacionalista poderá vir a pôr no seu programa a re-discussão do problema do que chamei o voto corporativo, até para fazer perceber que este não é aquele bicho de sete cabeças, maldito e subversivo da ordem social, que os individualistas puros e militantes querem fazer crer. Que dá mais consistência à Nação, disso é que não deve duvidar-se, se estabelecido com peso e medida adequados.
A.C.R.
Mas não é realista, ou seja, não é de bom senso misturá-los ou baralhá-los e confundi-los num só.
A Constituição Política do Doutor Salazar era modelar nisso, pois para efeitos do voto corporativo criou a Câmara Corporativa, rigorosamente distinta da Assembleia Nacional, eleita pelo sufrágio universal, além de dar às famílias o exclusivo da eleição das Juntas de Freguesia, por exemplo.
Parece-me claramente preferível o modelo salazarista ao esboço de modelo F.M..
E, enfim, aqui estou eu a retomar uma conversa que o meu querido interlocutor Francisco Múrias me pareceu querer dar por finda com o seu poste de ontem, “Políticas realistas…”
É que continuo a não resistir à necessidade por mim sentida de aprofundar e utilizar algumas ideias que ambos fomos tendo ao longo do nosso conversar.
Fico mesmo a pensar que um partido nacionalista poderá vir a pôr no seu programa a re-discussão do problema do que chamei o voto corporativo, até para fazer perceber que este não é aquele bicho de sete cabeças, maldito e subversivo da ordem social, que os individualistas puros e militantes querem fazer crer. Que dá mais consistência à Nação, disso é que não deve duvidar-se, se estabelecido com peso e medida adequados.
A.C.R.