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2006/06/09

Nacionalismo incompatível com pluralismo?
Destruamos também esse tabu! 

Os argumentos contra qualquer partido que se proclame nacionalista, porque tal seria um paradoxo, porque conduziria à fractura da Nação, porque qualquer partido parte fatalmente a Nação em cacos, são exactamente os mesmos que poderíamos usar a favor do regime de partido único.

Por isso, o novo nacionalismo é não só anti-totalitário, como contrário ao partido único.

Possivelmente sem querer, o ataque a qualquer partido nacionalista capaz de coexistir com os outros partidos, no mesmo Estado-Nação, conduzem direitinho à defesa do totalitarismo e à defesa do partido único, que os novos nacionalistas não podemos deixar de rejeitar.

Os perigos do pluralismo político, ou outro, não vêm primariamente dos partidos ou de outro qualquer pluralismo institucional. Vêm, sim, antes de mais da própria natureza humana, sempre tentada a dividir-se negativamente contra si própria.

Mas quantas vezes a divisão, a diversidade, o pluralismo são de facto positivos e enriquecedores da unidade!

Facto é também que, até hoje, nada evitou que os Estados nacionais totalitários ou de partido único se autodestruíssem e soçobrassem mais rapidamente e mais catastroficamente até que outros quaisquer.

É da História.

Como também é da História que os regimes plurais não são mais perigosos para a sobrevivência das respectivas Nações que os regimes de partido único.

Pelo contrário, as nações defendem-se melhor daquilo que não esconde a sua natureza plural do que se defendem das falsas unicidades, impossíveis de indefinidamente disfarçar e que acabam sempre a rebentar por todas as costuras.

É da História e da experiência política.

A.C.R.

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