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2006/06/16

A “confusão” é agora bastante menor… 

Sinto que valeu a pena discutir se um partido nacionalista tem que ser um “partido único”.

Já concordamos que não, que pode coexistir com outros, nacionalistas ou não.

Parece termos concordado igualmente que um partido nacionalista não é totalitário nem tem que defender o totalitarismo.

E também concordamos – o que era preciso esclarecer, efectivamente – que a Nação é uma realidade una, no seu pluralismo efectivo e enriquecedor.

Em que falta concordar então?

Em que um partido nacionalista não
“representa (necessariamente e) sempre uma parte da Nação contra outros partidos”.

Mas é um pequeno passo apenas, até chegarmos a acordo completo e de todo desfazermos as “confusões” que nos separavam.

É sobre o eleitorado.

Parece que esse desacordo sobrante vem afinal apenas de não considerarmos todos nós o eleitor e o eleitorado com o mesmo radical respeito.

Demos então esse último passo…

Passemos a melhorar a nossa confiança e consideração por eles e pelo sufrágio universal…

E ver-se-à que, mesmo minoritário, um partido nacionalista não quebra a unidade nacional.

Reforça-a e contribui para a sua autenticidade plural e anti-totalitária.

A.C.R.

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