2006/06/12
Mas que confusão!
Insisto.
Um partido nacionalista não tem nada de paradoxal, mesmo que só politicamente.
As explicações para defender o indefensável é que me parecem confusas.
Conheço muito bem essa teoria, desde há mais de sessenta anos, e não é por ser velha que passou a ser verdadeira.
Coincidia sempre com a defesa do partido único, principalmente se nazi.
Como se o partido único, mesmo que nacionalista, se identificasse ou tivesse de identificar-se com a Nação.
Uma coisa é a Nação, outra um partido (nacionalista) que defenda, acima de tudo (na ordem natural), a Nação, em concorrência com todos os outros partidos e organizações ou forças políticas, nacionalistas ou não.
É um orgulho ou presunção que não podemos ter: a de que a Nação se esgote num partido, seja qual for, até porque isso seria totalitarismo, que um nacionalista tem de abominar, entendo.
A minha ideia de partido nacionalista é muito mais modesta.
Tão modesta que o imagino perfeitamente a governar perfeitíssimamente o Estado-Nação, sem se arrogar o exclusivo da Nação e do interesse nacional e sua interpretação.
Como ainda em 1973.
Fico, pois, satisfeito por confirmar que é sempre útil lembrar as exigências do pluralismo.
Do pluralismo que é condição das unidades vivas e, portanto, do nacionalismo.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Um partido nacionalista não tem nada de paradoxal, mesmo que só politicamente.
As explicações para defender o indefensável é que me parecem confusas.
Conheço muito bem essa teoria, desde há mais de sessenta anos, e não é por ser velha que passou a ser verdadeira.
Coincidia sempre com a defesa do partido único, principalmente se nazi.
Como se o partido único, mesmo que nacionalista, se identificasse ou tivesse de identificar-se com a Nação.
Uma coisa é a Nação, outra um partido (nacionalista) que defenda, acima de tudo (na ordem natural), a Nação, em concorrência com todos os outros partidos e organizações ou forças políticas, nacionalistas ou não.
É um orgulho ou presunção que não podemos ter: a de que a Nação se esgote num partido, seja qual for, até porque isso seria totalitarismo, que um nacionalista tem de abominar, entendo.
A minha ideia de partido nacionalista é muito mais modesta.
Tão modesta que o imagino perfeitamente a governar perfeitíssimamente o Estado-Nação, sem se arrogar o exclusivo da Nação e do interesse nacional e sua interpretação.
Como ainda em 1973.
Fico, pois, satisfeito por confirmar que é sempre útil lembrar as exigências do pluralismo.
Do pluralismo que é condição das unidades vivas e, portanto, do nacionalismo.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)