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2006/06/19

Um partido nacionalista não é paradoxo… 

Se quisermos enfrentar todas as questões que o problema levanta.

É por isso que as discussões ou exposições teóricas sobre nacionalismo ou sobre partidos nacionalistas que vejo ou ouço fazer me parece acabarem sempre em becos sem saída.

Isto é, porque se desiste sempre, ou quase sempre, de ir ao fundo das questões-limites…

É aquilo que aqui se tem querido evitar, desde o primeiro poste, enfrentando todas as questões-tabus que já conhecíamos ou que se nos vão revelando à medida que aprofundamos os problemas, desvendando-os dos véus que sucessivamente vamos encontrando.

A
“discussão” com Francisco Múrias – é ele que lhe chama discussão, mas muito lhe agradeço que nunca tenha deixado de dar a entender que é discussão entre amigos que profundamente se respeitam – a “discussão” com o Francisco Múrias, repito, permitiu-me recordar vários tabus que têm obscurecido e mesmo deformado a questão nacionalista.

Digo-o de coração inteiramente nas mãos.

Resolvemos tantos outros tabus, talvez mais graves e mais difíceis, que não posso deixar de lamentar não resolvamos também este, com o que desapareceria o paradoxo suposto.

Trata-se do sufrágio universal, como instrumento de legitimação política.

Eu sei que os nacionalistas não gostam de falar disto.

Não me lembro de ter alguma vez dado por que a questão do sufrágio universal fosse por outros levantada na blogosfera que vimos tendo.

E, no entanto, ela é essencial para a actualização e renovação da face dum nacionalismo que seja substancialmente isto, apenas: a transformação do simples amor e do culto competente da Nação, una e diversa, em motor político eficaz.

Um abraço, Francisco.

A.C.R.

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