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2005/11/25

Resenha brevíssima de coisas muito importantes 

Lamento não ter tempo para aprofundar a resenha, pelo que me limito ao que segue, sobre o que mal tive tempo de ler no “Público”, de hoje.


O Papa e a homossexualidade

Vasco Pulido Valente escreve: “Não me entra na cabeça que se proteste contra o Papa, porque ele é o que é e não o que a maioria agnóstica, ateia ou indiferente gostaria que ele fosse. (…) Esta reacção não deixa de espantar e só se explica pela tenacidade do endémico jacobinismo indígena, que aparentemente continua vivo.”








M. do Carmo P. Gago da Silva, carta da leitora
a propósito das aulas de substituição segundo Eduardo Prado Coelho (EPC)


“Se percebesse um bocadinho do nosso sistema educativo, (EPC) perceberia do que estou a falar, mas como deixou claro no seu artigo (…) está a milhas. Estes alunos apresentam-se no secundário sem terem passado em toda a sua vida escolar, por exemplo, a Inglês, Francês, Ciências.

“(…) As causas do imenso descontentamento dos professores está no facto de serem os bodes expiatórios de situações que os ultrapassam e de que ninguém no “corajoso” Governo de Sócrates ousou (…) falar.

“(…) Professores que (…) agora se sentem humilhados quando, de repente se descobriu que afinal eram eles e só eles os culpados do imenso insucesso económico, cultural e social de todo este país.”



“Foi você que pediu um aeroporto?”

De Miguel Sousa Tavares, uma formidável desmontagem da sessão de apresentação e justificação, por José Sócrates, da decisão de construir o aeroporto da Ota.

“Aquilo parecia uma reunião de vendas da Tupperware em ponto gigantesco. Setecentos convidados escolhidos a dedo (…) Dos setecentos convidados a grande maioria eram candidatos à compra do negócio, (…) estavam positivamente desvanecidos com tantos milhões que o Governo (…) tinha para oferecer-lhes (…) dinheiro a rodos. (…) O nosso dinheiro, os milhões dos nossos impostos.

“Se voltarem a dizer que a Ota vai sair de borla aos contribuintes, saibam que vos estão a tomar por estúpidos.

“(…) o Governo e os seus cúmplices tinham mais três outras questões essenciais a explicar (…) Nada disto foi conseguido: o estudo apresentado pela Naer, mesmo para ignorantes na matéria (…) é uma pífia peça de publicidade para tolinhos ou distraídos (…) o exemplo dos 56000 postos de trabalho que supostamente a Ota irá criar (…) sem que se explique minimamente de onde é que eles nascem (…)

“(…) Tudo feito, não para convencer os portugueses e os contribuintes da necessidade imperiosa da Ota, mas sim para convencer o grande dinheiro das vantagens desta oportunidade única de negócio.

“(…) Por isso é que toda esta questão da Ota cheira mal à distância, cheira a voluntarismo político ao estilo de João Cravinho (…)”

Respigo feito à responsabilidade de

A.C.R.

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