2005/08/05
O mês de Agosto em que vamos embarcados ...
Dificilmente teria começado pior, depois do Julho que tivemos, sobretudo a 2ª quinzena aqui na Serra.
No mesmo incêndio, nas Serras da Estrela e do Açor, arderam para cima de 22.000 ha!
Não estranhem os Leitores, por isso tudo e porque toda a gente anda mais ou menos em férias, que não mantenhamos em Agosto a nossa habitual regularidade de publicação.
Ao menos não tivemos ainda este ano, como em 2004, o caso dum infeliz bloguista que exibiu o péssimo gosto e dislate de “gozar” com os incêndios que iam eclodindo, no crescendo habitual da época.
Mas, salvo isso, essa falta de gosto e de tacto, tudo está pior este ano, ao menos neste País do Centro, desde a seca, os incêndios, as temperaturas, até à própria Política, ou aos reflexos da que se faz por Lisboa.
Tudo desceu já tão baixo que até disso e por isso se pode tirar uma consolação: a da esperança de que tendo tudo descido tanto, já nada possa descer mais ainda.
Repare-se que mesmo os “candidatos” à Presidência parecem estar cada vez mais cautelosos e prudentes na reflexão sobre o que devem fazer.
Avançar?
Sim ou não?
A “rapaziada” dos 40 e 50 anos, com imagináveis ou imaginárias ambições políticas, parece feliz de que ninguém se lembre dela e vai o mais possível escondendo as cabeças, para que ninguém os veja e passe a suspeitá-los de ambições que não possuem.
E quem pode tê-las de ocupar um cargo onde quem queira fazer algo pelo País, à altura das suas aparentes responsabilidades de Presidente, só pode fazê-lo correndo o risco de graves abusos de poder ou de cometer tropelias constitucionais?
Os tais dois “candidatos” a candidatos já perceberam – por isso hesitam tanto – que terão de apresentar-se como batalhadores por uma profunda mudança política estrutural da Constituição?
Sentem-se incapazes de defendê-la e impô-la depois?
Se é assim, então que apareça outro candidato – com trinta, quarenta, cinquenta ou sessenta anos, tanto faz – e, em nome da profunda mudança, adequada, facilmente vencerá os inúteis jarrões.
A.C.R.
No mesmo incêndio, nas Serras da Estrela e do Açor, arderam para cima de 22.000 ha!
Não estranhem os Leitores, por isso tudo e porque toda a gente anda mais ou menos em férias, que não mantenhamos em Agosto a nossa habitual regularidade de publicação.
Ao menos não tivemos ainda este ano, como em 2004, o caso dum infeliz bloguista que exibiu o péssimo gosto e dislate de “gozar” com os incêndios que iam eclodindo, no crescendo habitual da época.
Mas, salvo isso, essa falta de gosto e de tacto, tudo está pior este ano, ao menos neste País do Centro, desde a seca, os incêndios, as temperaturas, até à própria Política, ou aos reflexos da que se faz por Lisboa.
Tudo desceu já tão baixo que até disso e por isso se pode tirar uma consolação: a da esperança de que tendo tudo descido tanto, já nada possa descer mais ainda.
Repare-se que mesmo os “candidatos” à Presidência parecem estar cada vez mais cautelosos e prudentes na reflexão sobre o que devem fazer.
Avançar?
Sim ou não?
A “rapaziada” dos 40 e 50 anos, com imagináveis ou imaginárias ambições políticas, parece feliz de que ninguém se lembre dela e vai o mais possível escondendo as cabeças, para que ninguém os veja e passe a suspeitá-los de ambições que não possuem.
E quem pode tê-las de ocupar um cargo onde quem queira fazer algo pelo País, à altura das suas aparentes responsabilidades de Presidente, só pode fazê-lo correndo o risco de graves abusos de poder ou de cometer tropelias constitucionais?
Os tais dois “candidatos” a candidatos já perceberam – por isso hesitam tanto – que terão de apresentar-se como batalhadores por uma profunda mudança política estrutural da Constituição?
Sentem-se incapazes de defendê-la e impô-la depois?
Se é assim, então que apareça outro candidato – com trinta, quarenta, cinquenta ou sessenta anos, tanto faz – e, em nome da profunda mudança, adequada, facilmente vencerá os inúteis jarrões.
A.C.R.
Etiquetas: Beira Interior, Conta-me como foi..., Memórias das minhas Aldeias