2005/04/07
Aristides de Souza Mendes não apreciaria seguramente muitas das loas que têm dito dele os seus incensadores
O nosso correspondente brasileiro achou a minha resposta ao seu e-mail, aqui publicada em 2005/03/30, merecedora de algumas informações e consideraões, de que destaco estas:
«Caríssimo A.C.R., curioso quanto ao conteúdo do site da Universidade de Coimbra ao qual não conhecia (não perderia nada por não conhecer), visitei-o e tive uma triste surpresa, eis que na secção Biografias está Aristides de Souza Mendes, o Schindler português, até este ponto uma opinião coerente, já que o desobediente diplomata num gesto de benevolência deu vistos a muitos imigrantes refugiados da II Guerra colocando em risco os interesses nacionais. Porém o biógrafo vocifera: “O ditador Salazar e seus colaboradores no ministério (de Negócios Estrangeiros) não tencionavam facilitar a entrada em Portugal de refugiados que por razões RACIAIS ou ideológicas consideravam indesejáveis.” Esperava eu encontrar em um site duma Universidade das mais renomadas do mundo ao menos equilíbrio e apartidarismo, o contrários destas alegações insultuosas e levianas que contrariam a história. Salazar num excelente jogo diplomático deixou Portugal fora da II Guerra atuando para com os dois lados garantindo a neutralidade na guerra e coibindo as intenções franquistas de anexar Portugal (…).»
Fim de citação.
Não se espante, caro Amigo.
O assunto do antigo cônsul português em Bordéus já foi tratado no nosso blogue, nestes 21 meses de existência (ver aqui).
Aí, penso, teremos dado pistas para se perceberem algumas razões das falsidades e dos interesses maipuladores, mais ou menos ocultos.
Mas não vai ser fácil repor toda a verdade documental, porque os hábeis e previdentes manipuladores pura e simplesmente fizeram desaparecer documentos comprometedores para as suas fantasiosas versões.
Se pudesse saber o que a seu respeito se tem escrito e dito, desde há uns doze anos – em certos meios “pensantes”- talvez fosse o Cônsul o primeiro a esconder-se com vergonha dos seus bajuladores interesseiros.
Saudações muito amistosas.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
«Caríssimo A.C.R., curioso quanto ao conteúdo do site da Universidade de Coimbra ao qual não conhecia (não perderia nada por não conhecer), visitei-o e tive uma triste surpresa, eis que na secção Biografias está Aristides de Souza Mendes, o Schindler português, até este ponto uma opinião coerente, já que o desobediente diplomata num gesto de benevolência deu vistos a muitos imigrantes refugiados da II Guerra colocando em risco os interesses nacionais. Porém o biógrafo vocifera: “O ditador Salazar e seus colaboradores no ministério (de Negócios Estrangeiros) não tencionavam facilitar a entrada em Portugal de refugiados que por razões RACIAIS ou ideológicas consideravam indesejáveis.” Esperava eu encontrar em um site duma Universidade das mais renomadas do mundo ao menos equilíbrio e apartidarismo, o contrários destas alegações insultuosas e levianas que contrariam a história. Salazar num excelente jogo diplomático deixou Portugal fora da II Guerra atuando para com os dois lados garantindo a neutralidade na guerra e coibindo as intenções franquistas de anexar Portugal (…).»
Fim de citação.
Não se espante, caro Amigo.
O assunto do antigo cônsul português em Bordéus já foi tratado no nosso blogue, nestes 21 meses de existência (ver aqui).
Aí, penso, teremos dado pistas para se perceberem algumas razões das falsidades e dos interesses maipuladores, mais ou menos ocultos.
Mas não vai ser fácil repor toda a verdade documental, porque os hábeis e previdentes manipuladores pura e simplesmente fizeram desaparecer documentos comprometedores para as suas fantasiosas versões.
Se pudesse saber o que a seu respeito se tem escrito e dito, desde há uns doze anos – em certos meios “pensantes”- talvez fosse o Cônsul o primeiro a esconder-se com vergonha dos seus bajuladores interesseiros.
Saudações muito amistosas.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)