2004/12/10
Haverá um Partido disposto a deixar-se assaltar pelo nacional-racialismo?
Remeto para o poste anterior desta série de seis (ver: 1, 2, 3, 4 e 5).
Quem o leu e alguma coisa conheça das iniciativas promovidas nos últimos anos pelo “grupo do Vector”, pode ter estranhado não me ver falar do PNR. Com efeito, posso garantir que o Partido surgiu, a partir da Aliança Nacional, dum projecto do “grupo do Vector” que passava pela criação, primeiro, duma editora que veio a ser a Nova Arrancada; e, logo depois, pela criação duma associação política que viria a ser a Aliança Nacional.
Para a execução desse projecto convidámos várias pessoas, a duas das quais logo estabelecemos e pagámos durante anos, as remunerações convenientes. O projecto foi integralmente cumprido até há quase três anos.
Inteiramente desligado do Partido desde então, quero porém exprimir um voto, suscitado pela anunciada iminência do assalto de que se fala em vários blogues: que o Partido não se deixe agora liquidar e desnaturar completamente por uma qualquer “frente nacional” de nacional-racialistas, pragmática e ideologicamente pura como só eles sabem ser…
Que eles se instalem na “Guimarães” mítica donde provêm e donde não deveriam ter saído, lá ficando eternamente de braços ao vento e soprando eternamente também os seus cantares de heroísmo ocultista e de “paganismo esotérico” !
Os votos que eles levassem ao P. seriam sempre votos envenenados.
A.C.R.
Etiquetas: racismo e racialismo
