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2004/10/01

Celeste Cardona não agrada aos complexos machistas… 

Porque a atacam ao ter sido nomeada administradora da CGD?

Porque é a primeira mulher a desempenhar essas funções?

E porque representa mais um “perigoso” avanço das mulheres em domínios pretensamente reservados aos homens?

Foi também por isso que a condenaram, logo à partida, como ministra da Justiça?

Como agora atacaram a actual ministra da Educação, essa porque “ninguém” a conhecia nos meios ligados à mesma!

Quer dizer: o critério fundamental para ser-se ministeriável seria ser-se conhecido dalguns plumitivos!

Não há dúvida de que o ridículo não mata.

Para Celeste Cardona, os mesmos plumitivos e outros inventaram exigências que, alegam, o seu currículo não cumpre.

Nunca se viu esses cavalheiros inventarem tais exigências desde que os candidatos sejam homens, passando, no caso da ex-ministra, por cima de muitos outros seus evidentes ou conhecidos méritos.

É puro e simples machismo.

Machismo de “botas de elástico” que tenta esconder-se sob os mais falsos pretextos.

Machismo arqueológico.

Não percebem que o avanço das mulheres é um movimento irresistível?

Nem o “feminismo” que o Zapatero se atribui o acelera minimamente; nem o machismo detractor, qual o dos plumitivos contra as ministras, pode retirar-lhe qualquer impacto.

Até resiste às tontices das cotas — dos que as propõem e dos que se lhes opõem.

A.C.R.

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