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Caracterização sócio-económica do Distrito da Guarda, pertencente à região Centro e Beira Interior, apresentada pelo Millennium BCP, em parceria com a Universidade Católica, num Encontro realizado na Guarda, donde ressalta a gravidade do descalabro demográfico.

Diz o PE:

“Nas últimas décadas, o distrito da Guarda registou uma diminuição e envelhecimento da população residente. Entre1980 e 2001, a população residente decresceu 12,4%, enquanto em Portugal a população aumentou 5,3%.

“O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é também significativamente inferior à média nacional e ao conjunto da região Centro, destacando-se pela negativa os concelhos do Sabugal e Aguiar da Beira (35% a 48% do PIB per capita nacional), e pela positiva o concelho da Guarda, Vila Nova de Foz Côa e Seia (71% a 130% do PIB per capita nacional). Igualmente, a repartição do rendimento pelos 14 concelhos que compõem este distrito apresenta disparidades acentuadas.

“A maior concentração demográfica e económica verifica-se na capital de distrito e no concelho de Seia, que representam mais de 50% do emprego por conta de outrem. O sector da indústria transformadora, nomeadamente as indústrias têxtil, de alimentação, de curtumes e de produtos químicos, tem um peso bastante expressivo no distrito, representando perto de 50% do emprego por conta de outrem. Os sectores do comércio e da construção são também relevantes, contribuindo para cerca de 35% do emprego por conta de outrem. De acordo com o Censo de 2001, a taxa de desemprego apurada no distrito (6,2%) é ligeiramente superior ao registado na região centro (5,8%) e inferior à média nacional (6,8%).”

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