2004/09/22
Os adversários ficaram paralisados... O ministro Bagão Félix acerta em cheio.
Bagão Félix anunciou largamente, na última semana, na sua declaração sobre Finanças públicas, às TV’s, e em entrevista à RTP1, o seu juízo sobre as contas públicas, na primeira, e a sua visão profundamente reformista, para não dizer revolucionária, do que é preciso fazer para moralizar certo relacionamento do Estado com os contribuintes, no canal um.
À insistência na necessidade do equilíbrio das contas públicas (a hoje chamada consolidação orçamental) a esquerda reagiu mal, porque é sempre, sem vergonha, pelo despesismo cego.
A declaração é de 2ª feira e foi mal sucedida nas esquerdas.
Logo, porém, na 6ª, foi pior ainda, ou porque as deixou caladas de estarrecimento e sem saberem como reagir, ou porque alguns esquerdistas não conseguiram evitar aplaudir.
De facto, Bagão Félix anunciou, para o próximo orçamento do Estado:
1. Que o sigilo bancário deverá passar a ser menos forte, dificultando a impunidade e a evasão fiscais.
2. Que as declarações dos contribuinte para o IRS, deverão vir a ser tornadas públicas, com vista, em definitivo, ao mesmo efeito.
3. Que certos benefícios fiscais deverão ser eliminados (os dos planos poupança reforma, dos planos poupança habitação e dos planos poupança acções), porque “quando há benefícios fiscais (para uns) há prejuízos fiscais para outros.”
4. Que são “obscenas” as reformas como as concedidas pela CGD, pelo que a partir de certos montantes é preciso corrigir os escândalos.
Alguns esquerdistas não hesitaram em aplaudir, porque isso virá ao encontro de reivindicações suas de há muito, dizem; e outros calaram-se, repito, embatocados (como se engolissem um batoque…).
Mais tarde ou mais cedo, estas esquerdas, umas e outras, as caladas e as contentes, hão-de descobrir insuficiências nos propósitos anunciados ou que eles escondem intenções inconfessáveis que terão de combater.
Uma coisa estou certo que nunca confessarão.
É que hoje, em Portugal e em muitos outros países, só a direita pode propor e fazer concretizar certas providências, mesmo desagradavelmente inovadoras, para uns tantos, que se imponham.
As esquerdas nunca poderão propô-las e efectivá-las porque a resistência que lhes viria seguramente da esquerda e da direita torná-las-ia inviáveis.
Fracas, contraditórias e de poucas convicções, as esquerdas naqueles países, como estão, não quereriam revelar aos ainda não esclarecidos a impotência que laboriosamente tentam ocultar.
A.C.R.
À insistência na necessidade do equilíbrio das contas públicas (a hoje chamada consolidação orçamental) a esquerda reagiu mal, porque é sempre, sem vergonha, pelo despesismo cego.
A declaração é de 2ª feira e foi mal sucedida nas esquerdas.
Logo, porém, na 6ª, foi pior ainda, ou porque as deixou caladas de estarrecimento e sem saberem como reagir, ou porque alguns esquerdistas não conseguiram evitar aplaudir.
De facto, Bagão Félix anunciou, para o próximo orçamento do Estado:
1. Que o sigilo bancário deverá passar a ser menos forte, dificultando a impunidade e a evasão fiscais.
2. Que as declarações dos contribuinte para o IRS, deverão vir a ser tornadas públicas, com vista, em definitivo, ao mesmo efeito.
3. Que certos benefícios fiscais deverão ser eliminados (os dos planos poupança reforma, dos planos poupança habitação e dos planos poupança acções), porque “quando há benefícios fiscais (para uns) há prejuízos fiscais para outros.”
4. Que são “obscenas” as reformas como as concedidas pela CGD, pelo que a partir de certos montantes é preciso corrigir os escândalos.
Alguns esquerdistas não hesitaram em aplaudir, porque isso virá ao encontro de reivindicações suas de há muito, dizem; e outros calaram-se, repito, embatocados (como se engolissem um batoque…).
Mais tarde ou mais cedo, estas esquerdas, umas e outras, as caladas e as contentes, hão-de descobrir insuficiências nos propósitos anunciados ou que eles escondem intenções inconfessáveis que terão de combater.
Uma coisa estou certo que nunca confessarão.
É que hoje, em Portugal e em muitos outros países, só a direita pode propor e fazer concretizar certas providências, mesmo desagradavelmente inovadoras, para uns tantos, que se imponham.
As esquerdas nunca poderão propô-las e efectivá-las porque a resistência que lhes viria seguramente da esquerda e da direita torná-las-ia inviáveis.
Fracas, contraditórias e de poucas convicções, as esquerdas naqueles países, como estão, não quereriam revelar aos ainda não esclarecidos a impotência que laboriosamente tentam ocultar.
A.C.R.