2004/09/08
Aliados, quer queiram quer não.
No domingo, os jornais diários anunciavam:
“Putin declara guerra ao terrorismo internacional”.
Por outro lado...
Duas sondagens — ambas realizadas na passada semana, durante a Convenção dos Republicanos encerrada 5ª feira, uma da “Time”, outra da “Newsweek” — passaram a dar a Bush vantagem de 52% contra 41% de Kerry para a eleição presidencial de 2 de Novembro que aí vem.
Penso que a tragédia de Beslan, na Ossétia do Norte, Rússia, pode ter tido tanta influência nas sondagens como a própria Convenção, a favor da reeleição de Bush.
Sondagens são sondagens, mas vale a pena lembrar isto que Putin disse na sua mensagem pela TV, no Sábado: que a Rússia “revelou fraqueza face ao terrorismo, e os fracos são derrotados”, pelo que vai ser preciso adoptar uma política (de segurança) mais dura, concluiu.
Afinal os EUA não estavam, não estão, nem estarão isolados nos próximos anos (décadas?).
Claro que os Americanos já tinham compreendido, com o que estava a passar-se na Ossétia, que a frente mundial anti-terrorista tinha de sair necessariamente reforçada. Daí o reforço das expectativas de Bush, naturalmente por os Americanos confiarem mais nele que em Kerry para essa luta, que não tolerará versatilidades eleitoralistas.
Beslan renovou a convicção de que ela é a prioridade das prioridades, o que parecia estar a ficar esquecido, com o eleitorado hesitante em dar a vitória ao único candidato a Presidente do EUA com provas indesmentíveis dadas na matéria.
Não quer dizer que até 2 de Novembro os eleitores voláteis não tornem a esquecê-lo. Talvez a economia, que também está já a favorecer Bush, ajude a evitá-lo...
Mas cá dentro, não serão poucos os que já embandeiram em arco, com a “vitória” a 4% do NPD* alemão neo-nazi nas eleições regionais de Domingo no Sarre. Renasceu-lhes a esperança: com mais alguns NPD’s vencedores. Bush e os EUA sairão finalmente derrotados.
Felizes porque — segundo eles — precisaremos cada vez menos dos Americanos para vencer o terrorismo!
Sorte nossa que o eleitorado estadunidense não se deixe levar pelos “apóstolos” do bom entendimento com a Al-Qaeda e quejandos, que temos cá... Bom entendimento que, para tais “apóstolos”, há-de relançar o curso da História, interrompido em 1945.
A.C.R.
* Partido Nacional Democrático.
“Putin declara guerra ao terrorismo internacional”.
Por outro lado...
Duas sondagens — ambas realizadas na passada semana, durante a Convenção dos Republicanos encerrada 5ª feira, uma da “Time”, outra da “Newsweek” — passaram a dar a Bush vantagem de 52% contra 41% de Kerry para a eleição presidencial de 2 de Novembro que aí vem.
Penso que a tragédia de Beslan, na Ossétia do Norte, Rússia, pode ter tido tanta influência nas sondagens como a própria Convenção, a favor da reeleição de Bush.
Sondagens são sondagens, mas vale a pena lembrar isto que Putin disse na sua mensagem pela TV, no Sábado: que a Rússia “revelou fraqueza face ao terrorismo, e os fracos são derrotados”, pelo que vai ser preciso adoptar uma política (de segurança) mais dura, concluiu.
Afinal os EUA não estavam, não estão, nem estarão isolados nos próximos anos (décadas?).
Claro que os Americanos já tinham compreendido, com o que estava a passar-se na Ossétia, que a frente mundial anti-terrorista tinha de sair necessariamente reforçada. Daí o reforço das expectativas de Bush, naturalmente por os Americanos confiarem mais nele que em Kerry para essa luta, que não tolerará versatilidades eleitoralistas.
Beslan renovou a convicção de que ela é a prioridade das prioridades, o que parecia estar a ficar esquecido, com o eleitorado hesitante em dar a vitória ao único candidato a Presidente do EUA com provas indesmentíveis dadas na matéria.
Não quer dizer que até 2 de Novembro os eleitores voláteis não tornem a esquecê-lo. Talvez a economia, que também está já a favorecer Bush, ajude a evitá-lo...
Mas cá dentro, não serão poucos os que já embandeiram em arco, com a “vitória” a 4% do NPD* alemão neo-nazi nas eleições regionais de Domingo no Sarre. Renasceu-lhes a esperança: com mais alguns NPD’s vencedores. Bush e os EUA sairão finalmente derrotados.
Felizes porque — segundo eles — precisaremos cada vez menos dos Americanos para vencer o terrorismo!
Sorte nossa que o eleitorado estadunidense não se deixe levar pelos “apóstolos” do bom entendimento com a Al-Qaeda e quejandos, que temos cá... Bom entendimento que, para tais “apóstolos”, há-de relançar o curso da História, interrompido em 1945.
A.C.R.
* Partido Nacional Democrático.