2004/08/20
TURISMO EMPREENDEDOR E CULTURA
Cumpro o prometido.
Falo-vos de casos felizes de associação ou conjugação de turismo e cultura, com exemplos renovados da Beira.
Cito-vos a reformulação profunda a que foi sujeito o Museu Grão-Vasco, em Viseu, como as obras de restauração da Sé, ao lado, já completadas também.
Se já eram, um e outra, Museu e Sé, visitas obrigatórias, há agora arranjos novos, atractivos diferentes, iluminação mais cuidada, que tornam novas visitas indispensáveis, imperativas.
Ao menos essa homenagem ao esforço desenvolvido e bem sucedido de tantos.
Os amadores de pintura, principalmente e os de arte litúrgica, não percam, quanto antes.
Mas a 20 ou 30 Km dali, em Póvoa-Dão, freguesia de Silgueiros e a meia dúzia de quilómetros de Santar, a vila-aldeia barroca mais linda de toda a Beira, não percam uma grande novidade: a pequena aldeia “medieval” de Póvoa-Dão, na margem esquerda deste rio, com todas as casas recuperadas e interiormente muito beneficiadas, para atender a gostos e necessidades actuais.
São 34 fogos encostados uns aos outros numa quinta de 120 ha; diziam-me há uma semana que já estavam 30 vendidos – as obras ficaram completas em Maio último – por preços de 100.000 a 200.000 euros, desde o T1 ao T3 ou T4.
A preservação de todo o ambiente, ruas e quelhas incluídas, por onde não circulam automóveis, que ficam à entrada da aldeia, é notável.
O bar e o restaurante no centro da aldeia também parecem bem inseridos.
A singela capelinha está aberta permanentemente e foi respeitada como convinha.
As iniciativas originais mas ortodoxas parecem estar a atrair os investidores turísticos por grande parte da Beira Interior.
É ver também o caso do Museu do Pão em Seia, caso absolutamente original no País, com o seu bar, o restaurante do melhor gosto e qualidade culinária, a mercearia à maneira antiga.
Os Martinhos já há mais tempo, no Sabugueiro, com a restauração muito cuidada de um conjunto de velhas casa rústicas, para turismo de habitação e, oitocentos metros abaixo, em altitude, já na cidadezinha – sede do concelho de Seia, com o conjunto turístico da Quinta do Crestelo deram um também grande exemplo de investimento turístico de risco.
Convictamente o digo: a Beira está a “mexer”!
Seria preciso que se lançasse também uma grande iniciativa ligada à recuperação e desenvolvimento florestais, dando o exemplo a outras iniciativas semelhantes, sempre a incentivar o uso múltiplo da floresta, incluindo o turismo de habitação em espaço florestal e o turismo de lazer e aventura.
A Beira é tão rica em floresta, seu maior recurso renovável e tão desaproveitado!...
Parece que novos incentivos de grande alcance estão na mira como o que regula o Fundo Permanente Forestal. A Beira pode passar a “mexer” muito mais. Pede-se aos empreendedores de visão que não percam as novas ocasiões.
A.C.R.
Falo-vos de casos felizes de associação ou conjugação de turismo e cultura, com exemplos renovados da Beira.
Cito-vos a reformulação profunda a que foi sujeito o Museu Grão-Vasco, em Viseu, como as obras de restauração da Sé, ao lado, já completadas também.
Se já eram, um e outra, Museu e Sé, visitas obrigatórias, há agora arranjos novos, atractivos diferentes, iluminação mais cuidada, que tornam novas visitas indispensáveis, imperativas.
Ao menos essa homenagem ao esforço desenvolvido e bem sucedido de tantos.
Os amadores de pintura, principalmente e os de arte litúrgica, não percam, quanto antes.
Mas a 20 ou 30 Km dali, em Póvoa-Dão, freguesia de Silgueiros e a meia dúzia de quilómetros de Santar, a vila-aldeia barroca mais linda de toda a Beira, não percam uma grande novidade: a pequena aldeia “medieval” de Póvoa-Dão, na margem esquerda deste rio, com todas as casas recuperadas e interiormente muito beneficiadas, para atender a gostos e necessidades actuais.
São 34 fogos encostados uns aos outros numa quinta de 120 ha; diziam-me há uma semana que já estavam 30 vendidos – as obras ficaram completas em Maio último – por preços de 100.000 a 200.000 euros, desde o T1 ao T3 ou T4.
A preservação de todo o ambiente, ruas e quelhas incluídas, por onde não circulam automóveis, que ficam à entrada da aldeia, é notável.
O bar e o restaurante no centro da aldeia também parecem bem inseridos.
A singela capelinha está aberta permanentemente e foi respeitada como convinha.
As iniciativas originais mas ortodoxas parecem estar a atrair os investidores turísticos por grande parte da Beira Interior.
É ver também o caso do Museu do Pão em Seia, caso absolutamente original no País, com o seu bar, o restaurante do melhor gosto e qualidade culinária, a mercearia à maneira antiga.
Os Martinhos já há mais tempo, no Sabugueiro, com a restauração muito cuidada de um conjunto de velhas casa rústicas, para turismo de habitação e, oitocentos metros abaixo, em altitude, já na cidadezinha – sede do concelho de Seia, com o conjunto turístico da Quinta do Crestelo deram um também grande exemplo de investimento turístico de risco.
Convictamente o digo: a Beira está a “mexer”!
Seria preciso que se lançasse também uma grande iniciativa ligada à recuperação e desenvolvimento florestais, dando o exemplo a outras iniciativas semelhantes, sempre a incentivar o uso múltiplo da floresta, incluindo o turismo de habitação em espaço florestal e o turismo de lazer e aventura.
A Beira é tão rica em floresta, seu maior recurso renovável e tão desaproveitado!...
Parece que novos incentivos de grande alcance estão na mira como o que regula o Fundo Permanente Forestal. A Beira pode passar a “mexer” muito mais. Pede-se aos empreendedores de visão que não percam as novas ocasiões.
A.C.R.
Etiquetas: Beira Interior, Conta-me como foi..., Memórias das minhas Aldeias