2004/08/19
Turismo como forma elaborada de cultura
Deixem-me retomar o blogue ao sabor das impressões mais gratas destas semanas, mesmo que com alguma revolta pelo meio.
Há muito que não falo aqui da Beira, mas na verdade o meu dia-a-dia foi ultimamente todo ou quase todo com ela e por ela.
Estamos a ter um Agosto insolitamente benigno que está a permitir gozar um Verão oposto ao que se temia, obcecados que andávamos com as recordações pavorosas de 2003.
Até o céu voltou a ser por vezes cristalinamente azul, como há mais de vinte anos o não conhecíamos, sem réstea dos fumos dos incêndios florestais que o têm regularmente toldado, por esta altura, esses anos todos.
Disseram-me que um anónimo bloguista escreveu há semanas qualquer coisa como isto: “Chegou o calor. Estou-me marimbando para os incêndios florestais. De qualquer modo o País está irrespirável”.
Notável pulhice!
Se bastantes o lessem, não me admiraria que alguém o fizesse engolir o dislate, juntamente com a língua e os dentes, pela goela abaixo que tal insanidade escarrou.
Pronto.
Quanto a revolta ficou por aqui.
Das coisas gratas que tinha prometido, do Turismo como forma elaborada de cultura, quase uma alma renovada das Beiras que se anuncia, direi amanhã umas coisas.
Com exemplos, porque felizmente o que vai por aqui acontecendo dispensa-me de cansar-vos com teorias e abstracções.
A.C.R.
Há muito que não falo aqui da Beira, mas na verdade o meu dia-a-dia foi ultimamente todo ou quase todo com ela e por ela.
Estamos a ter um Agosto insolitamente benigno que está a permitir gozar um Verão oposto ao que se temia, obcecados que andávamos com as recordações pavorosas de 2003.
Até o céu voltou a ser por vezes cristalinamente azul, como há mais de vinte anos o não conhecíamos, sem réstea dos fumos dos incêndios florestais que o têm regularmente toldado, por esta altura, esses anos todos.
Disseram-me que um anónimo bloguista escreveu há semanas qualquer coisa como isto: “Chegou o calor. Estou-me marimbando para os incêndios florestais. De qualquer modo o País está irrespirável”.
Notável pulhice!
Se bastantes o lessem, não me admiraria que alguém o fizesse engolir o dislate, juntamente com a língua e os dentes, pela goela abaixo que tal insanidade escarrou.
Pronto.
Quanto a revolta ficou por aqui.
Das coisas gratas que tinha prometido, do Turismo como forma elaborada de cultura, quase uma alma renovada das Beiras que se anuncia, direi amanhã umas coisas.
Com exemplos, porque felizmente o que vai por aqui acontecendo dispensa-me de cansar-vos com teorias e abstracções.
A.C.R.
Etiquetas: Beira Interior, Conta-me como foi..., Memórias das minhas Aldeias