2004/07/26
O Antiamericanismo Contemporâneo e as suas Origens no séc. XVIII.
A revista "Pública" deste Domingo, 25, traz uma entrevista com "o principal estudioso do antiamericanismo" actual e suas origens, o professor de Ciência Política na Universidade de Virgínia, EUA, James W. Caesar.
Recomenda-se a sua leitura, embora se saiba que poucos são os que admitem ter alguma coisa a aprender na matéria: os americanistas porque em geral já se consideram os mais inteligentes, racionais e informados; e os antiamericanistas porque "bebem" do único verdadeiro e grande sebastianismo do nosso tempo; o da crença em que um dia destes, misteriosamente, a sua derrota de 1945 há-de ser vingada e os seus efeitos magicamente invertidos.
Aparecerão os velhos nacionalismos então vencidos, agora radiosamente vencedores, e os Americanos, "estúpidos" vencedores de 1945, agora atirados para o caixote de lixo da História, esmagados que vão ser no Iraque, em poucos dias, às mãos da Al-Qaeda, o novo ídolo de quem quatro centenas de skin-heads portugueses e sua "multidão" de seguidores esperam a vingança de todas as derrotas e injustiças — inclusivé eleitorais — de que se consideram vítimas.
Benza-os Deus!
A.C.R.
Recomenda-se a sua leitura, embora se saiba que poucos são os que admitem ter alguma coisa a aprender na matéria: os americanistas porque em geral já se consideram os mais inteligentes, racionais e informados; e os antiamericanistas porque "bebem" do único verdadeiro e grande sebastianismo do nosso tempo; o da crença em que um dia destes, misteriosamente, a sua derrota de 1945 há-de ser vingada e os seus efeitos magicamente invertidos.
Aparecerão os velhos nacionalismos então vencidos, agora radiosamente vencedores, e os Americanos, "estúpidos" vencedores de 1945, agora atirados para o caixote de lixo da História, esmagados que vão ser no Iraque, em poucos dias, às mãos da Al-Qaeda, o novo ídolo de quem quatro centenas de skin-heads portugueses e sua "multidão" de seguidores esperam a vingança de todas as derrotas e injustiças — inclusivé eleitorais — de que se consideram vítimas.
Benza-os Deus!
A.C.R.