2004/07/21
Uma Missão para Portugal: Mobilizar a União Europeia para a Solução do Problema Palestiniano
Perguntou-se aqui, no último poste, se temos, a partir de agora, um Português prestigiado a presidir à Comissão Europeia, por cinco anos, não será a oportunidade de mobilizar a Europa para firmar definitivamente a paz entre Israel e a Palestina.
Penso que deveria fazer-se à volta de Durão Barroso uma frente nacional que com ele colaborasse, o inspirasse e reforçasse para o efeito.
Imagino algumas personalidades de dimensão nacional a fazerem parte do movimento pró-solução da questão israelo-palestiniana.
Por exemplo: Cavaco Silva, por ter conduzido Portugal nos primeiros dez anos dum percurso de sucesso de Portugal como membro da União Europeia; Freitas do Amaral, por ter sido durante um ano presidente da Assembleia Geral da ONU; Mário Soares, figura conhecida no Parlamento Europeu, como número um do grupo dos deputados socialistas portugueses ao PE; João de Deus Pinheiro, anterior Comissário português, na UE, e actual número um do grupo de deputados portugueses PSD, no PE igualmente; Adriano Moreira, pelo rigor cultural dos seus projectos políticos; António Guterres, reserva moral da política, a quem este papel na pacificação me parece assentar como uma luva; António Vitorino, ainda Comissário português na UE, onde deixa um rasto de grande prestígio; e há porventura outros seleccionáveis.
Durão Barroso poderá, porém, pensar que para o efeito em questão são preferíveis personalidades de peso institucional actual e que as indicadas não o têm de modo significativo, salvo talvez João de Deus Pinheiro e ainda António Vitorino. Não há impossíveis para Portugal.
Mas não foi por este método seguramente que Delors conseguiu os objectivos que fizeram dele o maior presidente da Comissão.
Durão Barroso há-de conquistar a Comissão por dentro e talvez atingir também o seu supremo objectivo, a paz no Próximo Oriente, depois de ter a seu lado os pequenos e médios Países da União Europeia. E, em especial, o apoio promocional muito activo do Governo Português.
Ou tem a UE de ser necessariamente um feudo dos grandes?
Penso que podem estar a reunir-se condições para que não seja inevitavelmente assim. Sobretudo se as "causas" dos pequenos tiverem sempre um carisma como o da causa israelo-palestiniana.
A.C.R.
Penso que deveria fazer-se à volta de Durão Barroso uma frente nacional que com ele colaborasse, o inspirasse e reforçasse para o efeito.
Imagino algumas personalidades de dimensão nacional a fazerem parte do movimento pró-solução da questão israelo-palestiniana.
Por exemplo: Cavaco Silva, por ter conduzido Portugal nos primeiros dez anos dum percurso de sucesso de Portugal como membro da União Europeia; Freitas do Amaral, por ter sido durante um ano presidente da Assembleia Geral da ONU; Mário Soares, figura conhecida no Parlamento Europeu, como número um do grupo dos deputados socialistas portugueses ao PE; João de Deus Pinheiro, anterior Comissário português, na UE, e actual número um do grupo de deputados portugueses PSD, no PE igualmente; Adriano Moreira, pelo rigor cultural dos seus projectos políticos; António Guterres, reserva moral da política, a quem este papel na pacificação me parece assentar como uma luva; António Vitorino, ainda Comissário português na UE, onde deixa um rasto de grande prestígio; e há porventura outros seleccionáveis.
Durão Barroso poderá, porém, pensar que para o efeito em questão são preferíveis personalidades de peso institucional actual e que as indicadas não o têm de modo significativo, salvo talvez João de Deus Pinheiro e ainda António Vitorino. Não há impossíveis para Portugal.
Mas não foi por este método seguramente que Delors conseguiu os objectivos que fizeram dele o maior presidente da Comissão.
Durão Barroso há-de conquistar a Comissão por dentro e talvez atingir também o seu supremo objectivo, a paz no Próximo Oriente, depois de ter a seu lado os pequenos e médios Países da União Europeia. E, em especial, o apoio promocional muito activo do Governo Português.
Ou tem a UE de ser necessariamente um feudo dos grandes?
Penso que podem estar a reunir-se condições para que não seja inevitavelmente assim. Sobretudo se as "causas" dos pequenos tiverem sempre um carisma como o da causa israelo-palestiniana.
A.C.R.