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2004/07/12

O Euro 2004 e os Professores 

Nunca é tarde para registar certas atitudes. Por isso, no seguimento do que aqui registámos, em 08 (aqui, aqui e aqui) e 09 (aqui e aqui) do corrente, sobre o Euro 2004, subscrevemos o que Santana Castilho escreveu em 26 de Junho, no "Público", a respeito do "aproveitamento" daquele acontecimento por "alguns sindicatos de professores":

O Euro 2004 e os Professores. O Futebol e tudo o que ele envolve constitui hoje um fenómeno mundial a que ninguém fica indiferente. Independentemente das críticas pertinentes que têm sido feitas ao Euro 2004, desde a prioridade política que lhe foi atribuída até à decisão de investir 806,8 milhões de euros (161,36 milhões de contos) na construção de 10 estádios, boa parte deles sobre os escombros doutros que estavam em perfeito estado, independentemente de tudo isso, dizia, a dinâmica da iniciativa passou, a partir de determinada altura, a superar a dialéctica dos prós e dos contra, para constituir um cometimento nacional.

Os não adeptos e os discordantes da iniciativa, e incluo-me nos dois grupos, só por sectarismo poderão deixar de reconhecer o evidente: esta complexa organização tem estado a funcionar por forma a orgulhar o país e a capacidade realizadora dos respectivos responsáveis. Neste contexto, todos os conflitos sociais e políticos, com processos em curso, já mereciam, em minha opinião, reflexão muito ponderada dos respectivos actores no sentido de interromperem "hostilidades" para preservar a imagem de Portugal. Que dizer, então, dos que, oportunisticamente, aproveitam as luzes das televisões estrangeiras para carpir as desgraças nacionais?

Alguns sindicatos de professores cederam a este processo e distribuíram cem mil panfletos em várias línguas , denunciando a política educativa do Governo e os cancros do desemprego, do abandono escolar e da iiteracia dos portugueses. Terão, com isso, contribuído para resolver algum dos problemas que denunciaram? Penso que não. Mas deram uma achega para denegrir a imagem do País e a dignidade da classe.”

A.C.R.

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