2004/07/08
"Filhos queridos da vitória tão lancinantemente buscada e festejada."
Esta uma visão nacionalista actual da mobilização popular e nacional durante o Euro 2004.
Nós, os novos nacionalistas, entendemo-lo plenamente e aderimos.
Sucessivas expressões revelam ao longo do artigo as hesitações do Autor, as tergiversações do seu pensamento que ora parecia deixar-se entusiasmar e logo se punha um freio a si próprio, para acabar em termos duma grande expectativa criada pela força do sentimento nacional elevado como nunca ao rubro.
"É nesse sentido que o acontecimento futebol é o facto político por excelência" — explica Eduardo Lourenço.
E nós diríamos: são escritos assim que vão às raízes do nacionalismo e o revelam como factor incontornável e cheio de promessas saudáveis.
Propositadamente, aguardámos alguns dias para aqui referir o artigo de Eduardo Lourenço, que descobre no Euro 2004 a sua dimensão mais importante. A esperança com que nos arrebata, sob a forma de pergunta, não deixa de ser o mais importante de tudo.
"Que força de alma não precisaremos para suportar a nossa nova condição de filhos queridos da vitória tão lancinantemente buscada e festejada?"
É que não era apenas a vitória da final que estava em jogo: eram outras também, muitas e grandes outras, que se arriscaram e que foram plenamente conseguidas.
A expectativa que estava implícita na pergunta-chave do artigo de Eduardo Lourenço mantém-se, pois, perfeitamente válida.
Há um nacionalismo novo que deve também alimentar-se disso tudo e não excluir nada nem ninguém, sem ter sequer de copiar modelos nacionalistas estranhos, a que não devemos absolutamente nada, nem lealdade ou conformismo algum.
A.C.R.
Nós, os novos nacionalistas, entendemo-lo plenamente e aderimos.
Sucessivas expressões revelam ao longo do artigo as hesitações do Autor, as tergiversações do seu pensamento que ora parecia deixar-se entusiasmar e logo se punha um freio a si próprio, para acabar em termos duma grande expectativa criada pela força do sentimento nacional elevado como nunca ao rubro.
"É nesse sentido que o acontecimento futebol é o facto político por excelência" — explica Eduardo Lourenço.
E nós diríamos: são escritos assim que vão às raízes do nacionalismo e o revelam como factor incontornável e cheio de promessas saudáveis.
Propositadamente, aguardámos alguns dias para aqui referir o artigo de Eduardo Lourenço, que descobre no Euro 2004 a sua dimensão mais importante. A esperança com que nos arrebata, sob a forma de pergunta, não deixa de ser o mais importante de tudo.
"Que força de alma não precisaremos para suportar a nossa nova condição de filhos queridos da vitória tão lancinantemente buscada e festejada?"
É que não era apenas a vitória da final que estava em jogo: eram outras também, muitas e grandes outras, que se arriscaram e que foram plenamente conseguidas.
A expectativa que estava implícita na pergunta-chave do artigo de Eduardo Lourenço mantém-se, pois, perfeitamente válida.
Há um nacionalismo novo que deve também alimentar-se disso tudo e não excluir nada nem ninguém, sem ter sequer de copiar modelos nacionalistas estranhos, a que não devemos absolutamente nada, nem lealdade ou conformismo algum.
A.C.R.