2004/08/31
À reconquista de Taiwan, se não for a guerra da China com o Japão, que é que poderá seguir-se?
(continuação)
Percebe-se como a independência de Taiwan face à China é vital para o Ocidente.
Se a eventual unificação da China e Taiwan resultasse de um entendimento querido pelas duas partes, sem qualquer dicktat, isso nem de longe teria o mesmo significado que a sua imposição por via da força pela China a Taiwan, a ilha que no séc. XVI nós Portugueses chamámos Formosa.
Mas tal entendimento pacífico afigura-se cada vez mais impensável, de tal modo tem crescido o sentimento independentista em Taiwan.
O regime comunista na China só se manterá por graça dum militarismo crescente que, mais tarde ou mais cedo, há-de impor-se a si próprio e à China a aventura bélica da reconquista de Taiwan “manu militaris”, que é aquilo que uma grande parte de Chineses parece terem mais à mão para consolidarem a sua autoconfiança nacional.
Se a aventura correr bem ao exército chinês – mas não se trata de “favas contadas”! – e a China não se achar ainda capaz de impor-se belicamente ao Japão, vai a China - as forças armadas chinesas – ter de desencantar um sucedâneo.
A não ser que ...
A não ser que as forças liberais emergentes na sociedade nacional chinesa acabem por revoltar-se e anular as elites belicistas sequiosas de conquistas, domínio e vingança.
A Austrália virá a apresentar-se como a saída mais lógica e mais compensadora até.
Tem todas as vantagens a seu favor, quero dizer favoráveis à China.
O desequilíbrio demográfico é colossal.
A China terá evidentemente a seu lado o racismo e xenofobia anti-brancos de todo o sudoeste asiático, com a sua raiva aos sucessos australiano e neo-zelandês.
Para levar a guerra triunfalmente a Sidney e Auckland, Pequim talvez nem careça de intervir directamente: poderá fazê-lo através de países da Organização do Sudoeste Asiático, que facilmente controlará.
É tudo infinitamente mais fácil de pensar e imaginar que de acontecer, bem sei.
E assim é que, se a lógica fosse inevitavelmente a apontada, já nesta hora deveríamos ter na Oceânia uma Austrália/Nova Zelândia cercadas de inimigos ferozes como Israel está.
E não acontece tal, nem se apresenta isso ainda como ameaça credível.
Agora que, mais tarde ou mais cedo, os brancos da Oceânia vão ter muito que penar, é fácil de deduzir e recear.
Até porque a China vai precisar cada vez mais de petróleo e não há-de querer que lhe escape o incondicional controlo o do Mar de Timor, entre outros, como o da Indonésia, Filipinas e Bornéo e o do próprio Mar da China.
Maldita fonte indispensável de energia!
Quando se descobrirá outra menos belífera e belígera.
Ah! Se fosse só isso, se as coisas ente os homens fossem assim tão simples!
Mas não são.
E parece não haver outra saída senão manter o poder e ir salvaguardando os Direitos e Deveres dos Homens.
A.C.R.
Percebe-se como a independência de Taiwan face à China é vital para o Ocidente.
Se a eventual unificação da China e Taiwan resultasse de um entendimento querido pelas duas partes, sem qualquer dicktat, isso nem de longe teria o mesmo significado que a sua imposição por via da força pela China a Taiwan, a ilha que no séc. XVI nós Portugueses chamámos Formosa.
Mas tal entendimento pacífico afigura-se cada vez mais impensável, de tal modo tem crescido o sentimento independentista em Taiwan.
O regime comunista na China só se manterá por graça dum militarismo crescente que, mais tarde ou mais cedo, há-de impor-se a si próprio e à China a aventura bélica da reconquista de Taiwan “manu militaris”, que é aquilo que uma grande parte de Chineses parece terem mais à mão para consolidarem a sua autoconfiança nacional.
Se a aventura correr bem ao exército chinês – mas não se trata de “favas contadas”! – e a China não se achar ainda capaz de impor-se belicamente ao Japão, vai a China - as forças armadas chinesas – ter de desencantar um sucedâneo.
A não ser que ...
A não ser que as forças liberais emergentes na sociedade nacional chinesa acabem por revoltar-se e anular as elites belicistas sequiosas de conquistas, domínio e vingança.
A Austrália virá a apresentar-se como a saída mais lógica e mais compensadora até.
Tem todas as vantagens a seu favor, quero dizer favoráveis à China.
O desequilíbrio demográfico é colossal.
A China terá evidentemente a seu lado o racismo e xenofobia anti-brancos de todo o sudoeste asiático, com a sua raiva aos sucessos australiano e neo-zelandês.
Para levar a guerra triunfalmente a Sidney e Auckland, Pequim talvez nem careça de intervir directamente: poderá fazê-lo através de países da Organização do Sudoeste Asiático, que facilmente controlará.
É tudo infinitamente mais fácil de pensar e imaginar que de acontecer, bem sei.
E assim é que, se a lógica fosse inevitavelmente a apontada, já nesta hora deveríamos ter na Oceânia uma Austrália/Nova Zelândia cercadas de inimigos ferozes como Israel está.
E não acontece tal, nem se apresenta isso ainda como ameaça credível.
Agora que, mais tarde ou mais cedo, os brancos da Oceânia vão ter muito que penar, é fácil de deduzir e recear.
Até porque a China vai precisar cada vez mais de petróleo e não há-de querer que lhe escape o incondicional controlo o do Mar de Timor, entre outros, como o da Indonésia, Filipinas e Bornéo e o do próprio Mar da China.
Maldita fonte indispensável de energia!
Quando se descobrirá outra menos belífera e belígera.
Ah! Se fosse só isso, se as coisas ente os homens fossem assim tão simples!
Mas não são.
E parece não haver outra saída senão manter o poder e ir salvaguardando os Direitos e Deveres dos Homens.
A.C.R.
Etiquetas: racismo e racialismo