2003/08/08
POSIÇÃO DE PORTUGAL NA NOVA ORDEM MUNDIAL E NA ALIANÇA ATLÂNTICA
Décima sexta tese - Como membro da UE, Portugal vai satisfazer naturalmente todos os compromissos que subscrever. Espera-se, porém, anseia-se por que a adesão à “constituição” europeia possa vir a ser referendada pelo povo português, antes que seja tarde. Será de exigir que os responsáveis políticos não escamoteiem mais uma vez essa exigência com os seus passes de mágica habituais. Se é preciso alterar a Constituição portuguesa para possibilitar esse referendo, pois altere-se rapidamente a Constituição. Porque o projecto de “constituição” europeia tem de poder ser conhecido de todos nós e discutido por todos nós.
Só depois disso a adesão não será uma violência, para não dizer uma traição e uma farsa.
Só então nos sentiremos representados de pleno direito e em consciência pelos agentes de Portugal na UE.
Na UE e nas alianças de que esta faça parte ou venha a fazer.
A aliança atlântica em primeiro lugar.
Actualmente Portugal parece ser daqueles países da UE (não muitos...) que se sentem mal de não acompanharem e não participarem no esforço da Coligação no Iraque, sobretudo agora que apareceram problemas de novo tipo.
Todos se deveriam sentir mal de continuarem a deixar que sejam quase sempre os outros a sofrer e morrer pelos abstencionistas e desertores.
A futura aliança atlântica — porventura a NATO, adaptada às exigências e condições da nova ordem mundial — evitará problemas de consciência e os comportamentos desviantes.
Para aí nos sentirmos todos iguais, teremos porém de ser também todos igualmente responsáveis.
Pressentimos que serão os melhores nacionalistas quem se sentira mais à vontade e empenhado na instauração e desenvolvimentos da aliança atlântica, isto é, portanto, os melhores defensores do atlantismo contra um milateralismo europeísta, que necessariamente se lhes afigurará retrógrado e ineficaz, com pouco futuro e altamente perturbador dos nossos interesses e projectos.
São com certeza esses que mais depressa e melhor compreenderão o papel integral a desempenhar pelo nosso País na nova ordem mundial.
Mas Portugal leva consigo, para a União Europeia — se esta o compreender e aceitar — um enorme património moral e histórico de relações humanas, com povos que descobriu, que trouxe à civilização cristã e ocidental, que se autonomizaram mas que não ganhariam nada, antes pelo contrário, em cortar as suas raízes ocidentais e portugueses.
Portugal alargou os horizontes do Ocidente como poucos ou como nenhuns.
E quase tudo isso se passou no Atlântico e à volta do Atlântico.
A UE e a aliança atlântica só terão a ganhar em deixar grande margem a Portugal para trabalhar para que esses povos venham também eles a reforçar grandemente a projecção de uma e outra no Mundo.
Só depois disso a adesão não será uma violência, para não dizer uma traição e uma farsa.
Só então nos sentiremos representados de pleno direito e em consciência pelos agentes de Portugal na UE.
Na UE e nas alianças de que esta faça parte ou venha a fazer.
A aliança atlântica em primeiro lugar.
Actualmente Portugal parece ser daqueles países da UE (não muitos...) que se sentem mal de não acompanharem e não participarem no esforço da Coligação no Iraque, sobretudo agora que apareceram problemas de novo tipo.
Todos se deveriam sentir mal de continuarem a deixar que sejam quase sempre os outros a sofrer e morrer pelos abstencionistas e desertores.
A futura aliança atlântica — porventura a NATO, adaptada às exigências e condições da nova ordem mundial — evitará problemas de consciência e os comportamentos desviantes.
Para aí nos sentirmos todos iguais, teremos porém de ser também todos igualmente responsáveis.
Pressentimos que serão os melhores nacionalistas quem se sentira mais à vontade e empenhado na instauração e desenvolvimentos da aliança atlântica, isto é, portanto, os melhores defensores do atlantismo contra um milateralismo europeísta, que necessariamente se lhes afigurará retrógrado e ineficaz, com pouco futuro e altamente perturbador dos nossos interesses e projectos.
São com certeza esses que mais depressa e melhor compreenderão o papel integral a desempenhar pelo nosso País na nova ordem mundial.
Mas Portugal leva consigo, para a União Europeia — se esta o compreender e aceitar — um enorme património moral e histórico de relações humanas, com povos que descobriu, que trouxe à civilização cristã e ocidental, que se autonomizaram mas que não ganhariam nada, antes pelo contrário, em cortar as suas raízes ocidentais e portugueses.
Portugal alargou os horizontes do Ocidente como poucos ou como nenhuns.
E quase tudo isso se passou no Atlântico e à volta do Atlântico.
A UE e a aliança atlântica só terão a ganhar em deixar grande margem a Portugal para trabalhar para que esses povos venham também eles a reforçar grandemente a projecção de uma e outra no Mundo.
Etiquetas: Balanço do Nacionalismo Português Actual, Em defesa do Ocidente, II Congresso Nacionalista Português, Um Nacionalismo Novo