2003/07/31
Uma Nova Ordem Mundial? Que Papel Nela o da Europa?
Décima terceira tese - Para muitos, os acontecimentos da série 11 de Setembro – guerra do Iraque consolidaram no Mundo uma Nova Ordem mais transparente e possivelmente mais segura do que aquela de antes, que era comandada também pelos Estados Unidos, embora através da ficção da ONU.
A ONU rebelou-se finalmente à voz da França e da Alemanha, acompanhadas pela Rússia e pela China; mas os EUA não hesitaram em seguir o caminho que haviam traçado, com o apoio militar da Grã-Bretanha e da Polónia e o apoio, bastante platónico, embora, da larga maioria dos Estados europeus que fazem e virão a fazer parte da UE, apoio esse expresso pelos respectivos governos.
A verdade, pois, é que não houve uma voz única na Europa mas duas pelo menos: uma voz de sentido atlantista, exprimindo a posição dos que crêem não haver segurança e futuro senão no desenvolvimento da aliança EUA/Europa (mesmo que sem a Rússia e a Turquia); e outra voz exclusivamente de sentido europeísta, exprimindo, no fundo, a posição dos que, embora comprovadamente sem os meios necessários para tanto, acreditam na possibilidade de a UE garantir por si a paz, a segurança e o futuro da Europa, da África, da Bacia Mediterrânica e do Próximo e Médio Oriente, bem como na possibilidade de sozinhos vencerem o terrorismo e conterem ou negociarem a contenção dos fluxos migratórios mais gravemente ameaçadores.
As ilusões desta segunda posição tornam evidente, para nacionalistas esclarecidos, a necessidade e imperativo de denunciá-la como a ameaça que mais põe em perigo de aniquilação toda a Europa e a América.
Por imperativo, pois, de salvação mundial e de sobrevivência da Europa e do Mundo ocidental não podemos senão exigir o desenvolvimento, reforço e aprofundamento da aliança atlântica e da sua projecção no mundo inteiro.
É que não pode haver dúvidas de que, fora dessa aliança, o papel da Europa — como a conhecemos — corre o risco de tornar-se crescentemente insignificante, até à derrota e esmagamento finais.
Por causas de vária ordem: razões demográficas; razões geográficas; o ódio à Europa de muitos antigos (recentes) colonizados; a subversão interna de alguns estados europeus, minados pelo peso e activismo de minorias imigrantes, minorias étnicas e minorias ideológicas — sobretudo, exactamente, nos estados do eixo franco-alemão; razões militares-financeiras, isto é, a recusa dos estados europeus de gastarem com a segurança e a defesa não apenas mais, mas muito mais do que gastam; razões ainda militares, mas de origem moral e social, que se traduzem em termo-nos deixado desarmar psicologicamente pela recusa cega da guerra, pelo renegar das virtudes militares e pela deseducação de sucessivas gerações.
A ONU rebelou-se finalmente à voz da França e da Alemanha, acompanhadas pela Rússia e pela China; mas os EUA não hesitaram em seguir o caminho que haviam traçado, com o apoio militar da Grã-Bretanha e da Polónia e o apoio, bastante platónico, embora, da larga maioria dos Estados europeus que fazem e virão a fazer parte da UE, apoio esse expresso pelos respectivos governos.
A verdade, pois, é que não houve uma voz única na Europa mas duas pelo menos: uma voz de sentido atlantista, exprimindo a posição dos que crêem não haver segurança e futuro senão no desenvolvimento da aliança EUA/Europa (mesmo que sem a Rússia e a Turquia); e outra voz exclusivamente de sentido europeísta, exprimindo, no fundo, a posição dos que, embora comprovadamente sem os meios necessários para tanto, acreditam na possibilidade de a UE garantir por si a paz, a segurança e o futuro da Europa, da África, da Bacia Mediterrânica e do Próximo e Médio Oriente, bem como na possibilidade de sozinhos vencerem o terrorismo e conterem ou negociarem a contenção dos fluxos migratórios mais gravemente ameaçadores.
As ilusões desta segunda posição tornam evidente, para nacionalistas esclarecidos, a necessidade e imperativo de denunciá-la como a ameaça que mais põe em perigo de aniquilação toda a Europa e a América.
Por imperativo, pois, de salvação mundial e de sobrevivência da Europa e do Mundo ocidental não podemos senão exigir o desenvolvimento, reforço e aprofundamento da aliança atlântica e da sua projecção no mundo inteiro.
É que não pode haver dúvidas de que, fora dessa aliança, o papel da Europa — como a conhecemos — corre o risco de tornar-se crescentemente insignificante, até à derrota e esmagamento finais.
Por causas de vária ordem: razões demográficas; razões geográficas; o ódio à Europa de muitos antigos (recentes) colonizados; a subversão interna de alguns estados europeus, minados pelo peso e activismo de minorias imigrantes, minorias étnicas e minorias ideológicas — sobretudo, exactamente, nos estados do eixo franco-alemão; razões militares-financeiras, isto é, a recusa dos estados europeus de gastarem com a segurança e a defesa não apenas mais, mas muito mais do que gastam; razões ainda militares, mas de origem moral e social, que se traduzem em termo-nos deixado desarmar psicologicamente pela recusa cega da guerra, pelo renegar das virtudes militares e pela deseducação de sucessivas gerações.
Etiquetas: Balanço do Nacionalismo Português Actual, Em defesa do Ocidente, II Congresso Nacionalista Português, Um Nacionalismo Novo