2003/08/04
Não há que ter vergonha da Grandeza Histórica da Nossa Civilização,nem ter receio ou escrúpulos de usar a força em sua defesa,mesmo preventivamente
Décima quarta tese - O séc XX foi um século de conflitos extremos, destrutivos e mortíferos como nenhuns outros, mas também o século de todas as clarificações, valha-nos isso.
Será este início do séc. XXI o tempo de se consolidar uma nova ordem mundial que sintetize as melhores dessas clarificações e conquistas, políticas, sociais, morais, materiais e culturais?
Vamos imaginar que sim.
No centro dessa nova ordem, fica o atlantismo que sumariamente formulámos anteriormente.
Ou seja, a aliança à escala mundial da Europa e dos EUA.
Esta sim incontornável e chave da ordem mundial futura, que sob o nosso olhar se esboça.
Mas não sem riscos, naturalmente.
Aquele, ou um daqueles, que, neste momento, podemos imaginar melhor é, talvez, o de a aliança atlântica um dia voltar a ser comandada, do lado americano, por um governo com as ilusões políticas do “politicamente correcto” e as fracas decisões ou indecisões estratégicas e tácticas de, por exemplo, um Clinton e cia; isso aumenta a importância e responsabilidades do lado europeu da futura aliança: assim como a América evitou que a Europa tivesse caído agora toda para o lado demissionário e da cegueira política e mental, também algum dia a Europa poderá evitar que a América fraqueje sob um governo hesitante e sem rumo firme.
Como no passado, se algumas vezes os EUA valeram à Europa, ajudando-a numa escala jamais vista em política e relações internacionais, também é verdade que os inimigos comuns não os teriam os EUA vencido sozinhos, sem a colaboração decidida, sofrimentos incontáveis e perdas muitas vezes irreparáveis de todos os povos europeus.
Na verdade, trata-se de uma “contabilidade” impossível de fazer ou concluir e em que qualquer dos lados acaba sempre por levar a palma ao outro, em matéria de generosidade...
Talvez, em todo o caso, a visão histórica tenha quase sempre estado mais do lado americano que do lado europeu. Apesar do infantilismo e inexperiência, como da falta de maturidade, que durante muito tempo muitos Europeus teimaram em atribuir aos Americanos, um preconceito que demorou a erradicar, se é que já o foi completamente...
Mas que Europa encarnará ou deverá encarnar o lado europeu da aliança?
A União Europeia?
Não se vê que outra pudesse ser.
Sendo seguro que, nas circunstâncias actuais, os EUA poderiam bem ser tentados a dividir relutante a UE e a enfraquecê-la gravemente, não é menos seguro que dificilmente o divisionismo teria êxito ou mobilizaria qualquer dos membros da UE.
Uma política pouco inteligente, pois, que não se imaginam os EUA a praticarem, porque, em vez de os reforçar, os enfraqueceria e lhes traria demasiados problemas novos muito graves.
Os escolhos nesta caminhada são já demasiados e muito perigosos, para que, imaginariamente ou não, lhe acrescentemos outros que podem ser evitados, só com inteligência e bom senso.
Será este início do séc. XXI o tempo de se consolidar uma nova ordem mundial que sintetize as melhores dessas clarificações e conquistas, políticas, sociais, morais, materiais e culturais?
Vamos imaginar que sim.
No centro dessa nova ordem, fica o atlantismo que sumariamente formulámos anteriormente.
Ou seja, a aliança à escala mundial da Europa e dos EUA.
Esta sim incontornável e chave da ordem mundial futura, que sob o nosso olhar se esboça.
Mas não sem riscos, naturalmente.
Aquele, ou um daqueles, que, neste momento, podemos imaginar melhor é, talvez, o de a aliança atlântica um dia voltar a ser comandada, do lado americano, por um governo com as ilusões políticas do “politicamente correcto” e as fracas decisões ou indecisões estratégicas e tácticas de, por exemplo, um Clinton e cia; isso aumenta a importância e responsabilidades do lado europeu da futura aliança: assim como a América evitou que a Europa tivesse caído agora toda para o lado demissionário e da cegueira política e mental, também algum dia a Europa poderá evitar que a América fraqueje sob um governo hesitante e sem rumo firme.
Como no passado, se algumas vezes os EUA valeram à Europa, ajudando-a numa escala jamais vista em política e relações internacionais, também é verdade que os inimigos comuns não os teriam os EUA vencido sozinhos, sem a colaboração decidida, sofrimentos incontáveis e perdas muitas vezes irreparáveis de todos os povos europeus.
Na verdade, trata-se de uma “contabilidade” impossível de fazer ou concluir e em que qualquer dos lados acaba sempre por levar a palma ao outro, em matéria de generosidade...
Talvez, em todo o caso, a visão histórica tenha quase sempre estado mais do lado americano que do lado europeu. Apesar do infantilismo e inexperiência, como da falta de maturidade, que durante muito tempo muitos Europeus teimaram em atribuir aos Americanos, um preconceito que demorou a erradicar, se é que já o foi completamente...
Mas que Europa encarnará ou deverá encarnar o lado europeu da aliança?
A União Europeia?
Não se vê que outra pudesse ser.
Sendo seguro que, nas circunstâncias actuais, os EUA poderiam bem ser tentados a dividir relutante a UE e a enfraquecê-la gravemente, não é menos seguro que dificilmente o divisionismo teria êxito ou mobilizaria qualquer dos membros da UE.
Uma política pouco inteligente, pois, que não se imaginam os EUA a praticarem, porque, em vez de os reforçar, os enfraqueceria e lhes traria demasiados problemas novos muito graves.
Os escolhos nesta caminhada são já demasiados e muito perigosos, para que, imaginariamente ou não, lhe acrescentemos outros que podem ser evitados, só com inteligência e bom senso.
Etiquetas: Balanço do Nacionalismo Português Actual, Em defesa do Ocidente, II Congresso Nacionalista Português, Um Nacionalismo Novo