2010/04/06
Convicção
Manuel Brás
Haverá ainda alguém sem perceber que a avalanche mediática, e todo o barulho, à volta de casos de pedofilia envolvendo alguns eclesiásticos é o pretexto para uma campanha organizada tentando destruir publicamente a Igreja, acusar o Papa e, quiçá, sujeitá-lo ao juízo e à condenação de autoridades políticas?
A campanha em causa pode descambar numa tomada de assalto por via de tribunais civis e políticos à autonomia da Igreja e aos seus legítimos poderes espirituais, ficando condicionada pelo poder político no seu funcionamento, no seu modo de ser, na sua doutrina, nos seus juízos. Hoje acusa-se e pretende-se condenar o Papa com o pretexto de que foi condescendente ao lidar com casos de padres pedófilos, mas amanhã pode ser condenado por desaprovar o aborto ou a homossexualidade, ou até por alguém achar que não tem contribuído para combater a obesidade ou para favorecer a “distribuição da riqueza”.
Centram-se as acusações em Bento XVI enquanto os autores dos alegados actos pedófilos, se é verdade tudo aquilo que se afirma deles, ficam esquecidos no anonimato. Afinal, quem são eles, quais os seus nomes, de onde vieram, como chegaram onde chegaram e ao que chegaram? Como se pode verificar a veracidade das acusações? Afinal, o que se pretende: assassinar Bento XVI ou julgar e punir aqueles que cometeram tais actos, se os cometeram?
Porque não se centram as acusações e a campanha anti-pedofilia nas pessoas dos abusadores, sejam muitos ou poucos? Estão com medo de quê? É isto que faz pensar que a campanha não é anti-pedofilia, mas anti-Papa e anti-Igreja.
Não admiraria que a sanha contra a Igreja e o Papa o leve, como fruto desta campanha infame, a ser julgado e condenado por um desses tribunais dos “direitos humanos” ou “penal internacional”.
Chegámos a um ponto em que já não é possível simular. Chegou a hora de ver quem é quem na Igreja. Chegou a hora da separação das águas. Chegou a hora da distinção entre os que percebem a jogada do inimigo e os que permanecem enganados. Chegou a hora da definição entre os firmes e os acojonados.
Tal como não admira o triste exemplo desse número de padres pedófilos: depois da “revolução sexual” e da “abertura” que alguns quiseram que a Igreja fizesse ao mundo, têm agora o mundo dentro da Igreja. Que esperavam?
Se é verdade que uns são os que semeiam e outros os que colhem, não é menos verdade que são uns que fazem a merda e outros, muitos outros, os que pagam as favas.
Se a Igreja subscrevesse o aborto e a homossexualidade os alegados actos pedófilos seriam, provavelmente, “educação sexual”.
http://www.eppc.org/publications/pubID.4116/pub_detail.asp
http://www.eppc.org/publications/pubID.4122/pub_detail.asp
http://www.eppc.org/publications/pubID.4124/pub_detail.asp
manuelbras@portugalmail.pt
Haverá ainda alguém sem perceber que a avalanche mediática, e todo o barulho, à volta de casos de pedofilia envolvendo alguns eclesiásticos é o pretexto para uma campanha organizada tentando destruir publicamente a Igreja, acusar o Papa e, quiçá, sujeitá-lo ao juízo e à condenação de autoridades políticas?
A campanha em causa pode descambar numa tomada de assalto por via de tribunais civis e políticos à autonomia da Igreja e aos seus legítimos poderes espirituais, ficando condicionada pelo poder político no seu funcionamento, no seu modo de ser, na sua doutrina, nos seus juízos. Hoje acusa-se e pretende-se condenar o Papa com o pretexto de que foi condescendente ao lidar com casos de padres pedófilos, mas amanhã pode ser condenado por desaprovar o aborto ou a homossexualidade, ou até por alguém achar que não tem contribuído para combater a obesidade ou para favorecer a “distribuição da riqueza”.
Centram-se as acusações em Bento XVI enquanto os autores dos alegados actos pedófilos, se é verdade tudo aquilo que se afirma deles, ficam esquecidos no anonimato. Afinal, quem são eles, quais os seus nomes, de onde vieram, como chegaram onde chegaram e ao que chegaram? Como se pode verificar a veracidade das acusações? Afinal, o que se pretende: assassinar Bento XVI ou julgar e punir aqueles que cometeram tais actos, se os cometeram?
Porque não se centram as acusações e a campanha anti-pedofilia nas pessoas dos abusadores, sejam muitos ou poucos? Estão com medo de quê? É isto que faz pensar que a campanha não é anti-pedofilia, mas anti-Papa e anti-Igreja.
Não admiraria que a sanha contra a Igreja e o Papa o leve, como fruto desta campanha infame, a ser julgado e condenado por um desses tribunais dos “direitos humanos” ou “penal internacional”.
Chegámos a um ponto em que já não é possível simular. Chegou a hora de ver quem é quem na Igreja. Chegou a hora da separação das águas. Chegou a hora da distinção entre os que percebem a jogada do inimigo e os que permanecem enganados. Chegou a hora da definição entre os firmes e os acojonados.
Tal como não admira o triste exemplo desse número de padres pedófilos: depois da “revolução sexual” e da “abertura” que alguns quiseram que a Igreja fizesse ao mundo, têm agora o mundo dentro da Igreja. Que esperavam?
Se é verdade que uns são os que semeiam e outros os que colhem, não é menos verdade que são uns que fazem a merda e outros, muitos outros, os que pagam as favas.
Se a Igreja subscrevesse o aborto e a homossexualidade os alegados actos pedófilos seriam, provavelmente, “educação sexual”.
http://www.eppc.org/publications/pubID.4116/pub_detail.asp
http://www.eppc.org/publications/pubID.4122/pub_detail.asp
http://www.eppc.org/publications/pubID.4124/pub_detail.asp
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Bento XVI, Manuel Brás, pedofilia