2008/05/19
Em 2007, mais mortes em Portugal que nascimentos
Pela primeira vez.
Morreram 103.727 pessoas e nasceram 102.213.
Isto é, um saldo negativo anual de 1.514.
Mais grave ainda que os números em si, é confirmarem e agravarem uma tendência que se vem manifestando há anos.
Não parecem já suficientes as providências correntes de incentivo à natalidade, por vezes anunciadas pelos governos.
São cada vez mais os que já consideram o problema demográfico português como o mais grave da nossa nacionalidade, isto é, da sociedade portuguesa, pura e simplesmente.
Dissemo-lo há alguns anos nos textos de apresentação do PNR e fomos os primeiros a dizer a verdade, com esse radicalismo, que ninguém então ousava, nem fosse quem fosse nos governos ou dirigentes políticos.
Não sentimos ponta de orgulho por isso, mas sim uma grande tristeza, por essa verdade se ter tornado tão terrivelmente evidente que é cada vez maior o número dos que a reconhecem.
Infelizmente, são muitos entre esses os simples papagaios, incapazes de irem ao fundo dos problemas e tirarem as consequências óbvias.
Claro que não deixaria de ser importante que se melhorasse a rede pública de creches e jardins-de-infância, mas também que se apoie a rede privada correspondente…
Que se estudassem e pusessem seriamente em prática medidas decididas de conciliação entre o trabalho das mulheres, sobretudo, e a sua vida familiar…
Que se desse prioridade às famílias com mais filhos, nos apoios para a aquisição ou arrendamento de habitação adequada…
Que também se apoiasse seriamente a integração dos imigrantes…
Claro que tudo isto, e o mais que se possa conceber, custa muito dinheiro.
Mas é prioritário para a sobrevivência nacional!
Além de que talvez custe, apesar de tudo, menos do que vão custar as reformas dos velhos e menos velhos, cada vez em maior número, a terem de ser pagas pelo Estado, porque não haverá trabalhadores jovens suficientes para as cobrirem com os naturais descontos nas suas remunerações…
Cabe aqui uma justa mas rápida homenagem a todos os que se têm empenhado neste trabalho de verdadeira defesa da identidade nacional, pela via demográfica, como é o caso da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
Não se cansem de bater e acertar no alvo, abrindo tantos olhos fechados.
“Só se perdem as que caem no chão”.
A.C.R.
Morreram 103.727 pessoas e nasceram 102.213.
Isto é, um saldo negativo anual de 1.514.
Mais grave ainda que os números em si, é confirmarem e agravarem uma tendência que se vem manifestando há anos.
Não parecem já suficientes as providências correntes de incentivo à natalidade, por vezes anunciadas pelos governos.
São cada vez mais os que já consideram o problema demográfico português como o mais grave da nossa nacionalidade, isto é, da sociedade portuguesa, pura e simplesmente.
Dissemo-lo há alguns anos nos textos de apresentação do PNR e fomos os primeiros a dizer a verdade, com esse radicalismo, que ninguém então ousava, nem fosse quem fosse nos governos ou dirigentes políticos.
Não sentimos ponta de orgulho por isso, mas sim uma grande tristeza, por essa verdade se ter tornado tão terrivelmente evidente que é cada vez maior o número dos que a reconhecem.
Infelizmente, são muitos entre esses os simples papagaios, incapazes de irem ao fundo dos problemas e tirarem as consequências óbvias.
Claro que não deixaria de ser importante que se melhorasse a rede pública de creches e jardins-de-infância, mas também que se apoie a rede privada correspondente…
Que se estudassem e pusessem seriamente em prática medidas decididas de conciliação entre o trabalho das mulheres, sobretudo, e a sua vida familiar…
Que se desse prioridade às famílias com mais filhos, nos apoios para a aquisição ou arrendamento de habitação adequada…
Que também se apoiasse seriamente a integração dos imigrantes…
Claro que tudo isto, e o mais que se possa conceber, custa muito dinheiro.
Mas é prioritário para a sobrevivência nacional!
Além de que talvez custe, apesar de tudo, menos do que vão custar as reformas dos velhos e menos velhos, cada vez em maior número, a terem de ser pagas pelo Estado, porque não haverá trabalhadores jovens suficientes para as cobrirem com os naturais descontos nas suas remunerações…
Cabe aqui uma justa mas rápida homenagem a todos os que se têm empenhado neste trabalho de verdadeira defesa da identidade nacional, pela via demográfica, como é o caso da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas.
Não se cansem de bater e acertar no alvo, abrindo tantos olhos fechados.
“Só se perdem as que caem no chão”.
A.C.R.
Etiquetas: Em Defesa da Vida, PNR