2007/09/05
O mundo visto da esquerda
A maneira, ou melhor, a arte com que foi noticiada a “Plantação em Silves destruída por movimento” revela bem o enviesamento ideológico de que enfermam as redacções dos jornais de “referência”.
Nem sequer vale a pena falar da (falta de) actuação da GNR, cujas citações são ridículas. Pelos vistos só o comandante Bengala é que não percebeu que a líder do movimento estava a gozar com ele quando agradeceu a companhia da GNR. Dá ideia que a GNR foi lá para proteger os “jovens” do perigoso agricultor José Meneses, não fosse ele ter a veleidade de os demover de tão “simbólico” acto.
Vê-se, pela maneira como os “jovens do movimento” actuaram, e pelo que disseram, que tiveram bons mestres e melhor escola. Não é estranho, nem outra coisa seria de esperar. Porque essa coisa de destruir colheitas e matar gente à fome tem a sua tradição na esquerda de referência do século XX. Tudo simbólico, é claro.
E se fosse ao contrário? O título seria assim: “Extrema-direita vandaliza plantação de milho”. E logo se destacariam os antecedentes, ligações políticas e o cadastro dos identificados.
Mas não. Na esquerda os identificados nunca têm antecedentes, nem ligações políticas e muito menos cadastro. É tudo espontâneo.
O azar do pobre José Meneses, que fica a penar às mãos da “malta”, foi que a plantação não era de cannabis nem de marijuana.
Porque se fosse, o “simbolismo” era outro.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Nem sequer vale a pena falar da (falta de) actuação da GNR, cujas citações são ridículas. Pelos vistos só o comandante Bengala é que não percebeu que a líder do movimento estava a gozar com ele quando agradeceu a companhia da GNR. Dá ideia que a GNR foi lá para proteger os “jovens” do perigoso agricultor José Meneses, não fosse ele ter a veleidade de os demover de tão “simbólico” acto.
Vê-se, pela maneira como os “jovens do movimento” actuaram, e pelo que disseram, que tiveram bons mestres e melhor escola. Não é estranho, nem outra coisa seria de esperar. Porque essa coisa de destruir colheitas e matar gente à fome tem a sua tradição na esquerda de referência do século XX. Tudo simbólico, é claro.
E se fosse ao contrário? O título seria assim: “Extrema-direita vandaliza plantação de milho”. E logo se destacariam os antecedentes, ligações políticas e o cadastro dos identificados.
Mas não. Na esquerda os identificados nunca têm antecedentes, nem ligações políticas e muito menos cadastro. É tudo espontâneo.
O azar do pobre José Meneses, que fica a penar às mãos da “malta”, foi que a plantação não era de cannabis nem de marijuana.
Porque se fosse, o “simbolismo” era outro.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
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