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2006/08/02

Homenagem a Salazar
No Vimieiro, sábado passado 

No dia 27 de Julho, como é tradicional, reunimo-nos junto à campa do Doutor António de Oliveira Salazar dezenas de admiradores da sua personalidade, vindos de todo o País, por iniciativa do NEOS.

Um factor novo nos movia e move, a certeza de que a Câmara Municipal de Santa Comba Dão continua a fazer o possível e o impossível para que, em 2009, esteja já aberto ao público o Museu do Estado Novo, lugar de rigor e grande dignidade onde Salazar receberá, por certo, a melhor e mais alta homenagem a que a sua dimensão pessoal e histórica lhe dá inegável direito: a homenagem à verdade e grandeza histórica da sua obra e à integridade moral e intelectual do seu percurso pessoal ímpar.

Entre mais de cinquenta pessoas presentes, todas vindas de longe, que a homenagem não foi localmente divulgada, estávamos apenas dois dos participantes na primeira destas romagens, a de 1989, no ano do centenário do nascimento de Salazar.

Os restantes eram gente em geral muito mais nova, a comprovar a crescente renovação do culto à sua memória.

Não admira, por isso, que alguns se sintam nestas alturas inclinados a reflectir sobre as possibilidades de fazer renascer politicamente o salazarismo, como força organizada, tantas são as incitações recebidas manifestando esse desejo.

Por mim, costumo pôr-me intimamente três observações que, penso, poderiam orientar qualquer acção naquele sentido:

1ª – As romagens ao Vimieiro deverão continuar a ser o que sempre têm sido, sem o mínimo desvio: isto é, ocasiões unicamente de culto cristão à memória dum falecido de vida pública modelar.

2ª – Politicamente, o salazarismo tem de renascer e desenvolver-se sobre os alicerces democráticos do sufrágio universal mais puro e rigoroso.

3ª – É dos novos e muito novos que estão a aparecer nestas e em muitas outras idênticas manifestações, tanto ou mais discretas que esta, que terão de surgir os promotores e futuros dirigentes do salazarismo renascido politicamente, se o País der provas de o desejar, como muitos cremos. Por uma razão: por ser o salazarismo a mais rica e original fonte portuguesa de pensamento e doutrina política e a melhor escola nacional de arte de governar.

Fico a pensar se não é pedir demais aos novos e muito novos.

A.C.R.

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