2006/07/25
Há cansaço na blogosfera?
E se fôssemos todos efectivamente para férias?
As visitas baixaram.
Os postes originais igualmente.
Em quantidade, mas talvez também em qualidade e novidade.
E se fôssemos todos para férias?
Alguns não quererão parar, com receio de não serem capazes, depois, de recomeçar.
Outros pressentirão que parar agora é mesmo confessar uma fraqueza, apesar do alegado motivo de férias a que todos têm jus, com a mais que perfeita naturalidade.
Vá! Confessemos que estamos quase todos a rebentar de cansaço ou indiferença ou desilusão.
Vá! Agarremos o pretexto providencial.
Deixemo-nos de futilidades!
Ver-se-à que todos ganhamos cedendo à humana fraqueza que tantos terão de periodicamente parar e temporariamente mudar de vida.
Sejamos fortes mostrando sem pudor a nossa necessidade de parar um tempo!
Para virmos depois mais fortes e mais produtivos?
Não!
Parar sem pretextos nem esperanças desmedidas.
Parar simplesmente, porque não se pode mais; porque se esgotou a criatividade; porque se esgotou o nosso interesse; porque a ninguém, ou só a muito poucos, interessa o que laboriosamente vamos debitando; porque temos produzido excessivamente e acumulado raivas da maioria; porque está definitivamente provado que não somos capazes de fazer melhor; porque não suscitamos a inveja ou a raiva de ninguém; porque nem temos inimigos, como o José Pacheco Pereira, que se queixa alto e bom som dos que encontraram truques fantásticos para lhe desviarem o seu público do seu blogue, e ele impotente para neutralizar-lhes as maldades; porque, enfim… Tudo quanto possam imaginar ou desejar ou suspeitar.
Ah! Esse J.P.P. ao menos tem um maravilhoso pretexto e um magnífico estímulo para não apreciar as férias.
Quem nos dera!
Sim, quem nos dera…
A que ponto chegou a nossa futilidade!
A.C.R.
As visitas baixaram.
Os postes originais igualmente.
Em quantidade, mas talvez também em qualidade e novidade.
E se fôssemos todos para férias?
Alguns não quererão parar, com receio de não serem capazes, depois, de recomeçar.
Outros pressentirão que parar agora é mesmo confessar uma fraqueza, apesar do alegado motivo de férias a que todos têm jus, com a mais que perfeita naturalidade.
Vá! Confessemos que estamos quase todos a rebentar de cansaço ou indiferença ou desilusão.
Vá! Agarremos o pretexto providencial.
Deixemo-nos de futilidades!
Ver-se-à que todos ganhamos cedendo à humana fraqueza que tantos terão de periodicamente parar e temporariamente mudar de vida.
Sejamos fortes mostrando sem pudor a nossa necessidade de parar um tempo!
Para virmos depois mais fortes e mais produtivos?
Não!
Parar sem pretextos nem esperanças desmedidas.
Parar simplesmente, porque não se pode mais; porque se esgotou a criatividade; porque se esgotou o nosso interesse; porque a ninguém, ou só a muito poucos, interessa o que laboriosamente vamos debitando; porque temos produzido excessivamente e acumulado raivas da maioria; porque está definitivamente provado que não somos capazes de fazer melhor; porque não suscitamos a inveja ou a raiva de ninguém; porque nem temos inimigos, como o José Pacheco Pereira, que se queixa alto e bom som dos que encontraram truques fantásticos para lhe desviarem o seu público do seu blogue, e ele impotente para neutralizar-lhes as maldades; porque, enfim… Tudo quanto possam imaginar ou desejar ou suspeitar.
Ah! Esse J.P.P. ao menos tem um maravilhoso pretexto e um magnífico estímulo para não apreciar as férias.
Quem nos dera!
Sim, quem nos dera…
A que ponto chegou a nossa futilidade!
A.C.R.