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2006/07/24

Contrastes 

A meados de Julho o Prof. Cavaco Silva promulgou a chamada lei da Procriação Medicamente Assistida (PMA), decreto nº 64/X, que, entre outras coisas e em certas condições, permite a destruição de embriões humanos, eufemisticamente designados por “excedentários” para fins de investigação científica.

A 19 de Julho George W. Bush
vetou uma proposta de lei (HR810) que previa a atribuição de fundos públicos para investigação com células estaminais embrionárias, que impliquem a destruição de embriões humanos.

Curiosamente, uma outra proposta, dentro da mesma matéria, unanimemente aprovada pelo Senado e por 273 “Representantes”, que previa a atribuição de fundos para investigação com células, visando dotá-las das mesmas potencialidades das embrionárias, mas sem destruição de embriões humanos, foi bloqueada em consequência de manobras burocráticas de um grupo minoritário de “Representantes”.

Que sentido tem, pessoas que se dizem a favor do progresso, da descoberta de cura para doenças terríveis, bloquearem uma proposta para o financiamento da investigação com células estaminais de uma forma eticamente responsável, isto é, sem destruição de embriões humanos?

Pelos vistos, para essas pessoas, mais importante do que encontrar o tratamento para certas doenças é a paragem obrigatória na destruição de embriões.

Manuel Brás

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