2006/07/13
Só faltava a Coreia…
Será que a inteligence das várias potências em jogo divulga para o domínio público tudo o que sabe? Duvido. Até que ponto tem obrigação de o fazer? É claro que umas podem ser mais habilidosas que outras no manejo da informação.
Será que a invasão do Iraque e do Afeganistão respondem apenas a ameaças provenientes destes países, ou pretendem objectivos mais abrangentes? Devemos continuar a olhar só para o Iraque e o Afeganistão ou devemos afastar o nariz do mapa e olhar mais à volta?
As pretensões nucleares, anti-judaicas e anti-ocidentais de Teerão, a consolidação ao nível ideológico, político e económico do Eixo Havana-Caracas-La Paz, a recente provocação militar de Kim Jong-Il em pleno 4 de Julho, tudo sob o sorriso discreto, e complacente, de Pequim e Moscovo, são sinais que deverão fazer o Ocidente despertar.
Desse despertar precisa particularmente a Europa, que se habituou a não fazer outra coisa senão recuar, até aos dias de hoje, ao abrigo da ordem mundial saída de 1945: no Ultramar, na capacidade militar (excepto alguns países com maior intervenção na NATO, como o Reino Unido e a França), nos recursos demográficos, mais recentemente, na indústria, e a economia não deverá escapar.
Tudo isto nos ameaça.
Ou as Nações europeias se reposicionam civilizacionalmente ou estão tramadas.
Manuel Brás
Será que a invasão do Iraque e do Afeganistão respondem apenas a ameaças provenientes destes países, ou pretendem objectivos mais abrangentes? Devemos continuar a olhar só para o Iraque e o Afeganistão ou devemos afastar o nariz do mapa e olhar mais à volta?
As pretensões nucleares, anti-judaicas e anti-ocidentais de Teerão, a consolidação ao nível ideológico, político e económico do Eixo Havana-Caracas-La Paz, a recente provocação militar de Kim Jong-Il em pleno 4 de Julho, tudo sob o sorriso discreto, e complacente, de Pequim e Moscovo, são sinais que deverão fazer o Ocidente despertar.
Desse despertar precisa particularmente a Europa, que se habituou a não fazer outra coisa senão recuar, até aos dias de hoje, ao abrigo da ordem mundial saída de 1945: no Ultramar, na capacidade militar (excepto alguns países com maior intervenção na NATO, como o Reino Unido e a França), nos recursos demográficos, mais recentemente, na indústria, e a economia não deverá escapar.
Tudo isto nos ameaça.
Ou as Nações europeias se reposicionam civilizacionalmente ou estão tramadas.
Manuel Brás
Etiquetas: Em defesa do Ocidente, Manuel Brás