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2006/03/17

A fase mais recente da vida do VECTOR (5)
Uma fase associativista de muitas faces 

(ver poste anterior sobre o assunto)

Depois de encerrada a Universidade e resolvidos os principais problemas da sua liquidação patrimonial, nos termos que por alto contei no poste anterior, a direcção da Sogelivre, S.A., proprietária da designação U.L., continuou a reunir para gestão corrente e manutenção das instalações que passámos a ceder para a realização de cursos curtos de formação profissional subsidiados pelo Estado, a partir de 1989.

A Direcção era constituída pelo Eng.º Adelino Felgueiras Barreto, pelo Dr. Manuel Arnao Metello, pelo Dr. Herlânder Lopes Duarte, pelo Pedro José Garcia Rocha, por mim e, às vezes, o Dr. Athayde de Tavares.

Funcionávamos também como direcção do VECTOR, pois que passáramos a ter tempo para, simultaneamente com a gestão da Sogelivre residual, nos debruçarmos sobre certos problemas que sentíamos pedirem soluções ao nosso alcance e da rede criada em tantos anos de cumplicidades vectoriais, bem como sobre situações que nos eram propostas de fora do nosso círculo imediato, para as resolvermos, porque ainda havia muita gente confiante na nossa capacidade de realização, que na verdade, sabemo-lo hoje, continuava intacta, apesar das mossas.

Foi assim que nasceu, ainda em 1989, a participação dum grupo numerosos de simpatizantes, nas homenagens a Salazar, pelo centenário do seu nascimento, quer na inesquecível Missa dos Jerónimos, em Lisboa, quer também na concorridíssima romagem à campa, um ou dois dias depois, no cemitério do Vimieiro.

Num dos autocarros do regresso a Lisboa, foi sugerido o lançamento duma associação de estudos de Salazar e do salazarismo.

Ali mesmo nasceu a comissão instaladora, que passou a reunir regularmente em Lisboa, na Victor Córdon, com o Arq. Rui da Palma Carlos, o Dr. Herlânder Lopes Duarte, o Dr. Eduardo Fonseca da Conceição e eu próprio. Dessas reuniões nasceu o
Núcleo de Estudos Oliveira Salazar (NEOS), cujos primeiros presidente da direcção e presidente da mesa da Assembleia Geral, por proposta do grupo do VECTOR, foram respectivamente o Prof. Dr. José Pinheiro da Silva e o Dr. Henrique Veiga de Macedo, além do Dr. Paulo Venâncio Rodrigues, como presidente do Conselho Fiscal.

Teve o NEOS sede na rua Victor Córdon e tem-na, actualmente, no Largo do Carmo, em Lisboa.

Do NEOS aqui falei há uma ou duas semanas, a propósito do
projecto do Museu do Estado Novo, a realizar no Vimieiro, sob o impulso vigoroso, espera-se, da nova edilidade de Santa Comba Dão, presidida pelo Eng.º João Lourenço, com o grande empenho e paixão pela memória de Salazar da parte do seu sobrinho-neto Rui Salazar Lucena de Melo.

Como sabem os frequentadores deste blogue da Aliança Nacional, o grupo do VECTOR criou há menos de dois anos uma comissão instaladora dum busto do Estadista, num terreno que foi dele, à frente da casa onde nasceu, no Vimieiro.

A comissão é constituída por uma quinzena de pessoas do sul, centro e norte do País, incluindo figuras como o venerabilíssimo Dr. José Germano de Oliveira, de Coimbra.

Ao recebermos a notícia do projecto do Museu do Estado Novo, que julgo ter sido aqui publicada em primeira mão, decidimos só avançar, se e quando for decidido que o nosso projecto do busto se integra bem no projecto muito maior e mais abrangente da Câmara de Santa Comba Dão. Assim, a pedido do Presidente João Lourenço, acordámos com ele aguardar que nos informe, logo que possível, do parecer dos autores do projecto Museu do Estado Novo a esse respeito, parecer que nos comprometemos a acatar, em espírito da maior colaboração e de total respeito pela grandeza dos objectivos em vista.

Virá a ser esta uma das maiores vitórias das ambições também do VECTOR?

António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)

(continua)

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