<$BlogRSDUrl$>

2006/03/06

Boas notícias, grandes notícias!
As casas do Doutor António de Oliveira Salazar, no Vimieiro 

Finalmente, as casas que foram do Doutor Salazar, na sua aldeia natal, terão encontrado quem se prepare para dar-lhes o destino que há muito exigiam.

Devo dizer, antes de mais, que isso só vai tornar-se possível pelo extraordinário zelo e empenhamento com que, estes anos todos, um sobrinho-neto, Senhor Rui Salazar Lucena de Melo, tem preservado, defendido e divulgado a herança. Até que chegasse a melhor solução para o seu aproveitamento digno, depois de vencidas muitas circunstâncias adversas, porventura susceptíveis de desanimar qualquer outro.

A solução é o Museu do Estado Novo que vai acolher o riquíssimo espólio histórico, pessoal e documental de Salazar, depois de total e fielmente reconstruídas as casas onde nasceu e que foram habitadas pelo Doutor António de Oliveira Salazar, na rua do Vimieiro que há alguns anos tem o seu nome, graças a um presidente da Junta de Freguesia de muita determinação e bastante coragem.

Agora é pela mão e iniciativa da nova Câmara de Santa Comba Dão, cujo Presidente, o Eng.º João Lourenço, na passada semana, anunciou publicamente a próxima criação do Museu do Estado Novo, como prioridade municipal que passou a ser desde as últimas eleições autárquicas.

Crê-se, aliás, que o anúncio dessa intenção pela candidatura do Eng.º João Lourenço, em Outubro último, foi forte motor da maioria absoluta que alcançou, contra o candidato PS que há vários anos ocupava a presidência do município.

Sabe-se que o projecto do Museu está pronto e que para a sua concretização (obras, instalação e algumas eventuais aquisições) se prevêem investimentos da ordem do milhão de contos (cinco milhões de euros), cuja angariação estará já assegurada. Suponho que a partir duma fundação em via de ser criada para o efeito.

A obra e a personalidade do Doutor António de Oliveira Salazar bastam por si, não precisam de loas e encarecimentos que pouco ou nada lhe acrescentariam nem ao previsto Museu.

Não há talvez, na História de Portugal, obra de estadista à qual melhor baste unicamente a objectividade do tratamento do que à obra de Salazar.

A luz da verdade e a força da objectividade serão mais do que suficientes, se bem aproveitados os elementos do seu espólio e daquilo que lhe respeite mas anda disperso, para se construir a melhor Casa-Museu que exista ou possa vir a existir em Portugal.

Essa a grande homenagem que, neste plano, o País deve a Salazar.

Os seus promotores e seus responsáveis e organizadores merecem todo o relevo pela grandeza, visão e coragem da sua ambição, de que o aspecto menos considerável não é o da rapidez com que esperam concretizá-la, consta que não mais de três anos.

Sabe-me especialmente bem recordar, neste momento, quantos nos trinta e seis anos, desde a sua morte, contribuíram para manter, esclarecer e reforçar a Memória de Salazar, defendendo-a, não das tentativas de esquecimento, que tal seria impossível, mas dos aviltamentos, que aliás se mostraram igualmente improcedentes e contraproducentes.

Não foi nada pequeno, entre muitos outros, desde o centenário do nascimento, em 1989, o contributo do
NEOS – Núcleo de Estudos Oliveira Salazar.

Estamos todos de parabéns.

A.C.R.

Etiquetas:


This page is powered by Blogger. Isn't yours?

  • Página inicial





  • Google
    Web Aliança Nacional