2005/10/25
Figures do not lie, but liars do figures
A apologia do aborto, tal como a do federalismo europeu, suporta todos os argumentos a seu favor. Se não for por uma razão, é pelo contrário.
É por isso que já se argumentou com a emancipação das mulheres, como se uma mulher fosse mais livre ou qualquer outra coisa, por fazer um aborto.
Depois passou a ser uma questão se saúde pública – o argumento sanitário – como se de qualquer tumor ou excreção se tratasse. Pretendeu-se até convencer os incautos de que é por causa do aborto ser clandestino que tem más consequências para a saúde de uma mulher que passe por esse transe, isto é, os profissionais que se dedicam ao aborto clandestino seriam toscos, enquanto os outros seriam, ipso facto, habilidosos. Haveria, assim, um aborto mau – o clandestino – e um aborto bom, o legal, como se isso fosse garantia de alguma coisa.
Por fim, passou a ser uma mera questão legal. Eles já não querem o aborto, só querem a despenalização, afirmando, paradoxalmente, que o aborto é um direito.
O argumento de que não há direito que as mulheres vão a tribunal – provavelmente até denunciadas por eles – é ridículo, se atendermos a que ninguém se importa com as mulheres que vão a tribunal por roubo, tráfico de droga, fraude fiscal ou qualquer tipo de homicídio pós-natal. Não será o caso de despenalizar também estes crimes?
Ah! Mas é que o que está na barriga é propriedade da mulher. E depois das 10, 12, 16, 24, 36 semanas? Não é propriedade da mulher? Porque é que deixa de o ser de um momento para o outro, ao passar a 10ª ou 12ª semana?
As estatísticas que se seguem mostram como o argumento de que a legalização do aborto conduz à diminuição dessa prática é falacioso. Não houve um só país, dos mais desenvolvidos, em que nos anos imediatamente a seguir à legalização registassem uma diminuição. Alguns, ainda hoje continuam a ver esses números aumentar. Noutros, já não aumenta, ou diminui ligeiramente, em virtude da diminuição da população de mulheres em idade fértil, consequência do envelhecimento registado nos últimos 30-40 anos.
A única excepção são os EUA.
Aí, há uma revolução em marcha.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Estatísticas:
É por isso que já se argumentou com a emancipação das mulheres, como se uma mulher fosse mais livre ou qualquer outra coisa, por fazer um aborto.
Depois passou a ser uma questão se saúde pública – o argumento sanitário – como se de qualquer tumor ou excreção se tratasse. Pretendeu-se até convencer os incautos de que é por causa do aborto ser clandestino que tem más consequências para a saúde de uma mulher que passe por esse transe, isto é, os profissionais que se dedicam ao aborto clandestino seriam toscos, enquanto os outros seriam, ipso facto, habilidosos. Haveria, assim, um aborto mau – o clandestino – e um aborto bom, o legal, como se isso fosse garantia de alguma coisa.
Por fim, passou a ser uma mera questão legal. Eles já não querem o aborto, só querem a despenalização, afirmando, paradoxalmente, que o aborto é um direito.
O argumento de que não há direito que as mulheres vão a tribunal – provavelmente até denunciadas por eles – é ridículo, se atendermos a que ninguém se importa com as mulheres que vão a tribunal por roubo, tráfico de droga, fraude fiscal ou qualquer tipo de homicídio pós-natal. Não será o caso de despenalizar também estes crimes?
Ah! Mas é que o que está na barriga é propriedade da mulher. E depois das 10, 12, 16, 24, 36 semanas? Não é propriedade da mulher? Porque é que deixa de o ser de um momento para o outro, ao passar a 10ª ou 12ª semana?
As estatísticas que se seguem mostram como o argumento de que a legalização do aborto conduz à diminuição dessa prática é falacioso. Não houve um só país, dos mais desenvolvidos, em que nos anos imediatamente a seguir à legalização registassem uma diminuição. Alguns, ainda hoje continuam a ver esses números aumentar. Noutros, já não aumenta, ou diminui ligeiramente, em virtude da diminuição da população de mulheres em idade fértil, consequência do envelhecimento registado nos últimos 30-40 anos.
A única excepção são os EUA.
Aí, há uma revolução em marcha.
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
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Etiquetas: Em Defesa da Vida, Manuel Brás